Está muito frio este inverno, acordo e não consigo acordar, então só me resta o banho frio...Sigo minha rotina, desço do urbano e sigo umas três quadras antes de chegar no trabalho, pela rua Brasil, pois tem ou tinha uma mata nativa com uma casa lá no meio, em praticamente neste espaço de quadras que caminho para o trabalho. Sempre me fascinou aquela vegetação densa com uma casa lá no meio, e muitas, muitas árvores enormes. Há algum tempo este espaço foi cercado por uma muro, e hoje estava aberto o grande portão, foi então que eu vi:
Era como um gigante humano estivesse sendo destroçado, tendo seus membros serrados, mas com o sangue coagulado. Amputado, Tirado um a um seus membros, numa espécie de tortura. Uma imensa clareira se abre. o Sol, mosso Rei, finalmente penetrará aquele espaço que mal conseguia clarear, face as fartas folhas das fartas árvores que ali viviam. Sangue. Terra. Acabou a "floresta". possívelmente um condomínio será erguido, pessoas morarão e provavelmente não saberão que ali houve um massacre, assassinato de gigantes árvores, de seres vivos, sem os quais pouca chance teremos de chegar num futuro...