folhas de Inverno...
"Na verdade, os grandes poetas morrem da alucinante beleza que carregam dentro de si. Quando as palavras e as rimas, as sonoridades e os ritmos já não mais conseguem dar vazão a tanta beleza, essa mesma beleza os aniquila. Morrem os poetas, portanto, envenenados, intoxicados de beleza. Porque a beleza que fica represada é tão letal quanto uma dose excessiva de cocaína. A beleza que não consegue mais se expressar mata seu portador." pensamento do persogem Humberto, um tradutor de Emily Dickibson no conto ALJOFRE, do Livro de Contos de IVO BENDER.
Demorei tanto tempo até chegar nesta, que para mim, é uma verdade, para entender porque os poetas morrem de amor. Desde quando comecei a ler Literatura, os poetas românticos me fascinaram, e , apesar de saber de sua história, era muito dificíl eu chegar a uma conclusão sobre as mortes precoces, que tanto me fascinaram, que cheguei a desejar minha morte quando fizesse 23 anos. Graças a Deus não aconteceu; ainda aprendo com cada nascer de dia, estou aprendendo a viver o milagre da vida. Mas então o amor, sempre soube um pouco dele, primeiro por meus pais, mais minha mãe; depois meus saudosos e queridos avós maternos, estes sim, conheci um amor infinito e pleno, embora não existam mais nesta passagem, ainda os amo, e os amo muito.
Depois disso, tudo foi enganação...claro existe o amor dos amigos, ou amor de amigo, sim, este conheci,e, graças a Deus também, continuo conhecendo, e me surpriendendo cada vez mais, ou não, pois o amor de amigo vai mais além, do que aquele amor que quero falar. Este amor que faz existir o desejo pelo outro, um egísmo doído, a ponto de se ficar cego para tudo o que o ser amado faz, pois tudo parece perfeito...sim, eu sei, já amei assim um dia, mas acho que acabou...acabou comigo também.
Mas o amor é beleza, mesmo uma flor morta (se bem que acho muita beleza em natureza morta) aos olhos dos apaixonados é bela.
Isso me encantou no conto, no personagem, na história, que prefiro não contar, é bela demais para um pobre mortal tentar rascunhar. Mas o mais importante para mim no momento, é este momento de lucidez, tranquilidade,e seguir e seguir sempre...
Recebi outro soneto de meu amigo Dilsom Gimba, e acho que fecha esta parte do post:
QUERO
Quero sonhar num colorido sono,
Quero sorrir e acalmar o pranto,
Quero alar de liberdade o canto,
Não ser cativo e de ninguém ser dono.
Quero viver, me preocupar com a vida,
Sorrir à toa em hilariantes tons,
Quero fazer destes momentos bons
Fatos constantes e sem despedida.
Pouco me importa o corre lá fora
Faço do agora minha eternidade
E dos momentos meu princípio e fim.
Não quero ter futuro nem passado
Quero viver somente a intensidade
Deste presente eterno que há em mim.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
BALADA PARA UN LOCO (DRAMA)
imagens do vulcão
Balada para un loco (Recitado)
Las tardecitas de Buenos Aires tienen ese no sé qué, ¿viste?.
Salís de tu casa, por Arenales .
Lo de siempre: en la calle y en vos…
Cuando de repente, de atrás de un árbol, me aparezco yo.
Mezcla rara de penúltimo linyera y de primer polizonte a Venus:
medio melón en la cabeza, las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies y una banderita de taxi libre
levantada en cada mano. ¡Te reís!…
Pero sólo vos me ves: porque los maniquíes me guiñan;
los semáforos me dan tres luces celestes,
y las naranjas del frutero de la esquina me tiran azahares.
¡Vení!, que así, medio bailando y medio volando,
me saco el melón para saludarte,
te regalo una banderita y te digo…
(Recitado)
Salgamos a volar, querida mía;
subite a mi ilusión supersport,
y vamos a correr por las cornisas
¡con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: “¡Viva! ¡Viva!”
los locos que inventaron el Amor:
y un ángel y un soldado y una niña
nos dan un valsecito bailador.
Nos sale a saludar la gente linda…
Y loco –pero tuyo– ¡qué sé yo!:
provoco campanarios con la risa,
y al fin, te miro, y canto a media voz:
(Gritado)
¡Viva! ¡Viva! ¡Viva!
Loca ella y loco yo…
¡Locos! ¡Locos! ¡Locos!
¡Loca ella y loco yo!
Piazzola e Ferrer
Balada para un loco (Recitado)
Las tardecitas de Buenos Aires tienen ese no sé qué, ¿viste?.
Salís de tu casa, por Arenales .
Lo de siempre: en la calle y en vos…
Cuando de repente, de atrás de un árbol, me aparezco yo.
Mezcla rara de penúltimo linyera y de primer polizonte a Venus:
medio melón en la cabeza, las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies y una banderita de taxi libre
levantada en cada mano. ¡Te reís!…
Pero sólo vos me ves: porque los maniquíes me guiñan;
los semáforos me dan tres luces celestes,
y las naranjas del frutero de la esquina me tiran azahares.
¡Vení!, que así, medio bailando y medio volando,
me saco el melón para saludarte,
te regalo una banderita y te digo…
(Recitado)
Salgamos a volar, querida mía;
subite a mi ilusión supersport,
y vamos a correr por las cornisas
¡con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: “¡Viva! ¡Viva!”
los locos que inventaron el Amor:
y un ángel y un soldado y una niña
nos dan un valsecito bailador.
Nos sale a saludar la gente linda…
Y loco –pero tuyo– ¡qué sé yo!:
provoco campanarios con la risa,
y al fin, te miro, y canto a media voz:
(Gritado)
¡Viva! ¡Viva! ¡Viva!
Loca ella y loco yo…
¡Locos! ¡Locos! ¡Locos!
¡Loca ella y loco yo!
Piazzola e Ferrer
quinta-feira, 16 de junho de 2011
AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM
by Rosana Souza, e não são flores de plástico..
Eu vou continuar como os velhos cantores de blues e morrer no palco...
Morrissey
Ontem assisti ao eclipse ( a sombr da Terra sobre a Lua), ou o que sobrou dele para nós, aqui no hemisfério sul...a Lua me encanta, como toda a natureza, mas estes momentos raros, é tão fascinante...acredito em renovação, em possíbilidades, mutações (valha-me ametista). Acordei hoje e o frio que cortava alma, ainda ontem, não fez nem cócega, então pude tomar meu delícioso banho frio (quer dizer, quase gelado), e acordar por fim. Na rua, além da cachorra Preta esperando que eu lhe desse o desjejum, havia um céu azul, imenso, profundo...inevitável não pensar em minha poeta RosanAzul. Devido aos acontecimentos nada bons de ontem pela manhã no trabalho, por via das dúvidas tomei um rivotril e meio, e caminhei rumo ao trabalho. Em silêncio, sem bons-dias, eu sou um estranho nesta cidade, embora já esteja por aqui há mais de 10 anos. Não consigo a intimidade como consegui na outra, Santa Cruz do Sul (sinto falta dos amigos, Carmen, Lula, Soni...). Aqui tenho uma amiga em especial, que está me emprestando seu dentista, para um conserto em minha boca. Acho que tenho falado de menos, sorrido de menos, mas estou com menos vergonha também, com a falta deste dente. No trabalho como atendo pessoas, às vezes tenho de falar, perguntar, e como é um público variado, os pobres como eu é normal a falta de dente, nem um assombro, mas a parte pequeno-burguesa (que é em grande número) me lançam aquele olhar, sabe, aquele olhar de desaprovação, tipo, como um funcionário público fica sem um dente da frente, dos colegas (divagações, sou meio paranóico), dos colegas percebo conversinhas paralelas, olhares, como conheço meu elitorado, sei que falam pelas costas, faz parte...Olha que irônico, existe uma campanha no trabalho que diz que devemos ser gentis, sorrir para as pessoas...se eu fizer isso eles vão achar que tou debochando,né ?(rsrsrsrsrs).Enfim...
Como diria Morrissey, quando vocalista dos The Smiths...Só o céu sabe como estou arrasado agora, ou, não sei porque me importo com pessoas que querem me dar um chute no olho. Meu Deus, passei boa parte de minha 'juventude' ouvindo e acreditando nisso, sofrendo com aquela música. Acho que isso não saiu de mim ainda (talvez nunca saia),as mais belas e tristes canções que já ouvi. Ouço até hoje, e sei que vou entrar em depressão quando sinto uma vontade terrível de escutá-las.
O título do último post deveria estar aqui, neste, é de uma música dos Titãns ou nome de um disco também, mas vou uasr o trechjo de uma música, também deles (uma de minhas favoritas).
Eu vou continuar como os velhos cantores de blues e morrer no palco...
Morrissey
Ontem assisti ao eclipse ( a sombr da Terra sobre a Lua), ou o que sobrou dele para nós, aqui no hemisfério sul...a Lua me encanta, como toda a natureza, mas estes momentos raros, é tão fascinante...acredito em renovação, em possíbilidades, mutações (valha-me ametista). Acordei hoje e o frio que cortava alma, ainda ontem, não fez nem cócega, então pude tomar meu delícioso banho frio (quer dizer, quase gelado), e acordar por fim. Na rua, além da cachorra Preta esperando que eu lhe desse o desjejum, havia um céu azul, imenso, profundo...inevitável não pensar em minha poeta RosanAzul. Devido aos acontecimentos nada bons de ontem pela manhã no trabalho, por via das dúvidas tomei um rivotril e meio, e caminhei rumo ao trabalho. Em silêncio, sem bons-dias, eu sou um estranho nesta cidade, embora já esteja por aqui há mais de 10 anos. Não consigo a intimidade como consegui na outra, Santa Cruz do Sul (sinto falta dos amigos, Carmen, Lula, Soni...). Aqui tenho uma amiga em especial, que está me emprestando seu dentista, para um conserto em minha boca. Acho que tenho falado de menos, sorrido de menos, mas estou com menos vergonha também, com a falta deste dente. No trabalho como atendo pessoas, às vezes tenho de falar, perguntar, e como é um público variado, os pobres como eu é normal a falta de dente, nem um assombro, mas a parte pequeno-burguesa (que é em grande número) me lançam aquele olhar, sabe, aquele olhar de desaprovação, tipo, como um funcionário público fica sem um dente da frente, dos colegas (divagações, sou meio paranóico), dos colegas percebo conversinhas paralelas, olhares, como conheço meu elitorado, sei que falam pelas costas, faz parte...Olha que irônico, existe uma campanha no trabalho que diz que devemos ser gentis, sorrir para as pessoas...se eu fizer isso eles vão achar que tou debochando,né ?(rsrsrsrsrs).Enfim...
Como diria Morrissey, quando vocalista dos The Smiths...Só o céu sabe como estou arrasado agora, ou, não sei porque me importo com pessoas que querem me dar um chute no olho. Meu Deus, passei boa parte de minha 'juventude' ouvindo e acreditando nisso, sofrendo com aquela música. Acho que isso não saiu de mim ainda (talvez nunca saia),as mais belas e tristes canções que já ouvi. Ouço até hoje, e sei que vou entrar em depressão quando sinto uma vontade terrível de escutá-las.
O título do último post deveria estar aqui, neste, é de uma música dos Titãns ou nome de um disco também, mas vou uasr o trechjo de uma música, também deles (uma de minhas favoritas).
terça-feira, 14 de junho de 2011
JESUS NÃO TEM DENTES NOS PAÍS DOS BANGUELAS
imagem do vulcão
post inacabado...
Varre-me a alma sentimentos confusos, meio alegres, meio tristes, tou lendo um livro de 9 contos, do Ivo Bender, estanquei no 7º, dor, desamor, ele provoca esta sensações estranhas em mim, não só o último que li, que é instigante, me encontrei ali, e é assustador. Mas tem o Sonora, que me encantou, é tão romântico, aliás, os sete que li até aqui, muito bem escrito, rico em detalhes, pra quem é do Sul e para quem não conhece, é meio surreal, típica literatura de nossos genios latinos, a literatura fantástica...
Soube da morte de um conhecido bem próximo, meio suspeita, pois até agora não informaram, através da impresa se foi latrocínio ou "queima de arquivo", enfim, não importa, mas morte assim, me deixa pra baixo, pô eu conhecia o cara, vi ele ainda ontem...que Deus o tenha.
...e neste post inacabado, um momento de alegria, um presente de um amigo chamada Dilsom Gimba, um poeta, o soneto é muito belo, eu gostei muito:
PRESENTE
Decidi pelo vôo itinerante
E ter um coração livre e alado
A viver as clausuras do passado
Esperando algo novo logo adiante.
Abandonei, de vez , a impermanência
E as frágeis construções do cotidiano
Abrindo asas para um novo oceano
E buscando a pura luz da consciência.
Não quero resgatar o que passou,
A chama, por si já se extinguiu
E as cinzas restaram, do que fiz.
Não busco, tampouco, um amanhã
A chama por si se acenderá
Me basta, hoje, ser feliz.
post inacabado...
Varre-me a alma sentimentos confusos, meio alegres, meio tristes, tou lendo um livro de 9 contos, do Ivo Bender, estanquei no 7º, dor, desamor, ele provoca esta sensações estranhas em mim, não só o último que li, que é instigante, me encontrei ali, e é assustador. Mas tem o Sonora, que me encantou, é tão romântico, aliás, os sete que li até aqui, muito bem escrito, rico em detalhes, pra quem é do Sul e para quem não conhece, é meio surreal, típica literatura de nossos genios latinos, a literatura fantástica...
Soube da morte de um conhecido bem próximo, meio suspeita, pois até agora não informaram, através da impresa se foi latrocínio ou "queima de arquivo", enfim, não importa, mas morte assim, me deixa pra baixo, pô eu conhecia o cara, vi ele ainda ontem...que Deus o tenha.
...e neste post inacabado, um momento de alegria, um presente de um amigo chamada Dilsom Gimba, um poeta, o soneto é muito belo, eu gostei muito:
PRESENTE
Decidi pelo vôo itinerante
E ter um coração livre e alado
A viver as clausuras do passado
Esperando algo novo logo adiante.
Abandonei, de vez , a impermanência
E as frágeis construções do cotidiano
Abrindo asas para um novo oceano
E buscando a pura luz da consciência.
Não quero resgatar o que passou,
A chama, por si já se extinguiu
E as cinzas restaram, do que fiz.
Não busco, tampouco, um amanhã
A chama por si se acenderá
Me basta, hoje, ser feliz.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
É MAIS PRUDENTE SONHAR
"...passando do cômico ao trágico, do subjetivo ao objetivo, capaz de esmiuçar em profundidade não só os tormentos individuais como as mazelas sociais,...o teatro de IVO BENDER derrama-se por vários níveis de leitura..." Caio Fernando Abreu
SONHAMOS - É BOM QUE ESTEJAMOS SONHANDO -
SERÍAMOS FERIDOS, SE DESPERTOS;
MAS, SENDO REPRESENTAÇÃO, MATAM-NOS
E, REPRESENTANDO, GRITAMOS.
ONDE, O MAL ? FORA, MORREM OS HOMENS -
EIS UM TRUÍSMO DE SANGUE;
MAS NÓS ESTAMOS MORRENDO EM CENA
E NUNCA SE ACABA O DRAMA.
COM CAUTELA, NOS ENFRENTAMOS
E OS OLHOS AMBOS ABRIMOS
PARA QUE FANTASMAS NÃO PERCEBA O ENGANO
E A SURPRESA LÍVIDA.
NÃO NOS CONGELE EM PILARES DE GRANITO,
COM O NOME TÃO-SÓ, A IDADE
E, TALVEZ, UMA FRASE EM EGÍPCIO -
É MAIS PRUDENTE SONHAR.
Assim como Ivo Bender, fecho minha Trilogia(não) Perversa como a dele, mas uma trilogia de poemas de Emily Dickinson traduzidas por este Senhor das Letras, título conferido a ele na homenagem que já falei num post atrás, mas que, particularmente, adorei...e agora, acho muito apropriado para este Homem de Teatro. Como dizia, após acabar a leitura deste livro (devo devolver à dona, que tem uma dicatória do próprio, muito carinhosa), reli algumas vezes, e muitas delas em voz alta (como gosto de fazer com os pemas/escritos da Rayuela), chegando a pensar (aqui delírio meu), em um recital, pois a tradução pede isso, pensei...mas na busca por mais Ivo Bender (existe muita coisa no Google), descobri que ele (claro, um gênio) já havia pensado nisso, e até escrito uma peça com o nome Diálogos Espectrais. Pobre de mim, achando...enfim, descobri uma vasta obra teatral, poemas, contos. Com peças traduzidas para o alemão e o inglês. Descobri entre tantas coisas, que ele escreve deixando-se levar livremente pela associação de idéias, quase um método de escrita automática (aqui lembro Jack Kerouc e seu Ond The Road, com os beatnicks, ou Jung com sua imaginação ativa, eu divago...). Estaria eu aqui chovendo no molhado, tentando descrever (ou copiar o que se pode encontrar no google) para falar de sua obra. Quero apenas declarar meu respeito e carinho, por um Senhor que conheci, de cabelos brancos de algodão, uns olhos azuis (aqui lembro RosanAzul, minha poeta) vivos, curiosos, e que se a gente olhar bem dentro, como eu fiz, vê-se um universo tão intenso, tão gigante, que se não saísse de perto, talves me perdesse, em tanto conhecimento, tanta história, e no entanto tratou-me com o carinho que só os humildes de
coração e alma conseguem. Um ser humano apaixonante, que do alto de seus 70 e poucos anos, um vigor quase infantil. Obrigado Ivo por reabrir uma porta tão importante em minha vida, e permitir que redescobrisse um grande amor de minha vida, o Teatro.
Mais E.Dickinson, para fechar (amei este poeminha)
CASULO
A QUEM PERTENCE ESTA CASA TERROSA?
TABERNÁCULO OU TUMBA,
OU DOMO DE UM VERME,
OU VARANDA DE UM GNOMO,
OU CATACUMBA DE ALGUM ELFO ?
sexta-feira, 3 de junho de 2011
LEMBRANÇA AMETISTA
TRAZIA UMA JÓIA ENTRE OS DEDOS
E FUI DEITAR-ME A DORMIR.
A DIA ESTAVA QUENTE E OS VENTOS TAGARELAS;
"ESTÁ SEGURA", PENSEI.
DESPERTO E CENSURO MEUS DEDOS SEM CULPA:
PERDERA-SE A GEMA;
E, AGORA, UMA LEMBRANÇA AMETISTA
É TUDO QUE TENHO.
Tradução de IVO BENDER, O Senhor das Letras, de um poema de Emily Dickinson, do livro Poemas de E. D, traduzido por ele e que tem feito minha alegria de ler poemas, pois como ela, vivo recluso em casa (eu só aos finais de semana e não compondo poemas, mas lendo, ouvindo música, dvd, ou silêncio apenas, quando é possível; pois existem mil barulhos na rua, até da árvore em frente de onde moro; o que dizer então dos 4 filhotes da cachorrinha que me visita e que é minha vizinha); e os ventos tagarelas ?
ps. AMETISTA - é uma pedra semi-preciosa com muitas propriedades, pois é um elemento mineral da natureza. Sempre gostei de pedras, desde pequeno, pois achava que elas não deveriam ficar sós, uma de minhas brincadeiras era encontrar parzinhos de pedras (logo eu, o rei da solidão) assim como abraçar árvores, olhar o céu, as nuvens, enfim...Esta pedra tem a ver com meu signo também, áries. Com profissões que admiro como psicólogos, jardineiros (bem que poderia ter a ver com Assistente Social, acho que hoje é a profissão que mais admiro, mas...). Tem a ver com o amor, a espiritualidade, a paz e o sonho. Transmutação, tem tudo a ver com esta pedra, além de gostar desta palavra (TRANSMUTAÇÃO), que é mudança, transformação (trago aqui para o ser, e não para alquimia, o que seria mais apropriado). É uma pedra da meditação por excelência, ufa...tem mais coisas, mas...aqui devo fazer um agradecimento a minha amiga Eliana Pedroso, que praticamente me iniciou no "estudo" das pedras, e no respeito que devemos ter por todos os elementos que Deus nos brindou neste planeta.
ps.2 Ainda IVO BENDER - Sempre disse aqui que os meus autores favoritos sempre foram Lya Luft e Caio Fernando Abreu, pois é, agora incluo Ivo Bender, não só por conhecê-lo pessoalmente,foi bem rápido, mas o suficiente para despertar em mim, um amor que estava adormecido, mas que sempre existiu, meu amor pelo TEATRO.
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