segunda-feira, 5 de setembro de 2011
SÓZINHO NA MADRUGADA I
Lamento às vezes que deixei dominar-me.
Sofri calado.
Fechei os olhos.
Dentro de minh'alma existe um vulcão
prestes a explodir.
Fecho os ouvidos e não ouço mais tuas ordens.
Meu corpo
é um santuário violado.
No meu sangue não sei que bactérias existem...
E correm
E secam
E nada sou...
Apenas o silêncio
Nos meus ouvidos fechados.
Apenas o silêncio
Em minha boca fechada.
by Jair Machado Rodrigues (junho/2011)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Amigo Jair.
ResponderExcluirFinalmente algo que compreendemos e entendemos juntos: a poesia.
Espero que seja para continuar. Porque para inicio não está mau rsrsrsrsr....
Um abraço
Victor Gil
Jair meu querido, vim para ver o comentário do meu comentário! (rsrs) e vi teu recadinho que tinha poema! Nossa!! Que beleza! Que coisa boa Jair!!
ResponderExcluirFico feliz que esteja entrando numa outra fase da escrita! Manda ver... força na peruca!! rsrs
Gostei deste teu poema, fez-me lembrar dois poemas meu: Paradoxal e complexo, não sei se já te mostrei e o outro não lembro o nome agora, mas eu digo que minha alma é um vulcão adormecido tbem... nossas coincidências... até que explodi nas letras... no mesmo silêncio que o teu... Parabéns!! Um beijo mais que azul!
Rosana
PS> a chuva daí já está chegando aqui,,, aff...
"Dentro de minh'alma existe um vulcão
ResponderExcluirprestes a explodir."
Jair, Jair, cuántas veces he tenido esa sensación!! En ocasiones el volcán quisiera explotar de felicidad, de entusiasmo, pero otras es como un grito no gritado, una lágrima no llorada, una tristeza enquistada que duele...
Jair, Jair, no dejemos que nuestras bocas permanezcan en silencio!
Un abrazo entusiasta ante un bellísimo e intenso poema!
Querido Victor Gil, o prazer é imenso em tê-lo aqui...agradeço o encorajamento, e realmente, a poesia sempre fez parte de minha vida, passei a adolescência (rsrsrs há muito tempo) escrevendo poemas, que se perderam nas mudanças que fiz, como me era de muito sofrimento, acho que houve um bloqueio, só eventualmente escrevia algo, mas poesia dá trabalho, não sei como tem pessoas que dize,m que num dia escrevem mais de um poema. Um poema comigo, leva algum tempo, enfim...como finalmente algo que comprerendemos e entendemos juntos, e o nosso amor pela poeta Rosana ?
ResponderExcluirMuito obrigado Victor, mas são ensaios de poesia, a prosa permite que minha verborragia se alastre, a poesia, bem, a poesia...um imenso abraço amigo de além mar.
Minha doce poeta, como gostaria de chorar minhas pitangas pra ti agora...então vou escrever. Eu estava indo tão bem, fiquei aquele tempo maravilhoso com meus pais, renovei meu corpo e minh alma, o trabalho vai bem, digo ia bem até hoje pela manhã. Acho que já estava predisposto a alguma tristeza, e não precisaram muitas palavras para acabarem comigo, tomei meu remedinho a mais, para controlar e não sair correndo, chorando, ou pior, descontando em pessoas que não não fizeram nada de mal para mim. Liguei para minh mãe, já me acalmou um pouco, mas tou com medo, medo de tudo, de morrer, de viver, de ser quem sou, ou não, porque às vezes, como hoje não sei que o que eu sou, sou o que realmente sou, entende ? Outro dia uma colega (deve) ter lido algo em meu blog), disse que eu não era o que tinha no meu blog...fiquei intrigado e meio triste por ela chgara a tal conclusão...depois, pensando melhor, gostei, então tou conseguindo meu objetivo, ser eu, mas não completamente, não minto, tento fazer literatura (barata ?), tento ficcionar um pouco, pois minha vida real é bem chatinha e triste e feia e pobre (viu, não tou bem). Que bom que te tenho no meu coração, que bom que teus poemas me salvam da perdição de minha alma e de minha confusão mental. Querida Rosana, devo ter te plagiado inconscientemente rsrsrsrs...tenho medo que essa explosão seja do mal, seja autodestrutiva, que acabe comigo, se bem que hoje...esquece, minha mãe me quer vivo.
ResponderExcluirTu tens uma grande culpa nesta publicação deste poema, lembra que tu catou os 3 poeminha antigos que publiquei aqui ? Pois é, isso me ajudou a ter coragem para publicar este esboço de poema...
ps. Sinto-me melhor, com minha alma mais azul, obrigado pelo carinho, assim eu sei que vale a pena viver.
ps.2 Minha caixa de email esta cheia e não consigo enviar de volta, nem responder os teus e outro da Rayuela...e sabes que meu tempo é pouco na net, não ainda não comprei ( o pobreza que me desanima, pobre vive de teimoso, é, eu sou teimoso).
Minah querida Mercedes, Mercedes, o que seria de mim se não tivesse amigos como tu, que respeitam o que escrevo, meus comentários no teu blog (que é maravilhoso), que acreditam nas minhas possibilidades...lembro de um conto que comecei e não concluí, tu fostes uma das que acreditaram que eu podria concluí-lo, e que estava bom...enfim. Gostaria muito que hoje fosse uma explosão de felicidade, claro, que tou feliz com tua visita e dos amigos sempre queridos que me lêem, que me seguem (não consigo entender isso, eu sou tão só, não pertença a tribo nehuma, talvez dos que escrevem, mas...). Hoje a explosão é "una tristeza enquistada que duele".
ResponderExcluirObrigado amiga, não sei se belo, mas muito intenso, foi quase uma semana de dor, angustia, ou seja, não tenho como negar, se saiu intenso, tu entndeste, mas eu senti muito intenso desde o esboço numa madrugada qualquer de junho em que acordo, ou demoro muito para dormir. Uma coisa sobre o silêncio, o meu afeta as pessoas que convivo, não que seja um falador contumaz, mas graças a Deus sou muito espirituoso, gosto de conversar, mas assim, fico em silêncio...um imenso abraço querida amiga.
aplaudo de pie tu enorme, inmensa poesía!
ResponderExcluirpara qué sirve la poesía? para seguir viviendo, amigo Jair*
Querido jair... quando li seu poema fui lá em casa dar uma olhadinha pra saber se não tinha trocado o nome na porta por engano... rsrsrsr... acabei vendo seu comentário e voltei pra te falar... falar que as madrugadas não me pertencem, menos ainda a solidão na qual imergimos , tantas vezes, nestas mesmas madrugadas... É a hora do silêncio, da ausência, a hora em que a solidão absoluta chega, quando não há um corpo quente ao lado ou uma presença significativa na mente, para burlar o vazio e nos fazer, ao menos, sonhar com o verbo "dois", ou mais...É esta solidão na penumbra da noite, no calar das vozes, no abismo do nada, do não ter com quem "dizer", que a poesia vaza pelos dedos, grudando a um teclado nossos gritos de socorro, de tristeza, de felicidade solitária até, por vezes... A madrugada nos coloca de frente com nosso reflexo, mesmo sem espelhos, é a hora em que vemos nossa alma nua, sem disfarces, sem representar personagens para quem quer que seja ou interesse... Meu amigo, nossas bocas não se fecham na madrugada, elas se abrem sedentas, e pedem, e gritam e, mesmo em silêncio, colocam pra fora o que nos inunda por dentro, seja amor, seja desolação. As madrugadas solitárias são o alimento da ispiração. Fico feliz em compartilhar com você as poesias destas madrugadas insones. Elas nos alimentam de coragem ou de libertação, por meio de palavras soltas, jogadas, atiradas para quem quiser ler e saber, o que nos consome nestas horas tardias... elas fazem possível o amanhecer do dia que segue, e também cada passo que temos de dar, um após o outro, rápidos, lentos, arrstando-se, correndo... ao longo do dia que chega...
ResponderExcluirBeijos cheios de poesia da madrugada.
Você sempre consegue me inspirar a me perder nas palavras... te adoro mesmo sem te conhecer Peter Pan...
Minha querida amiga Rayuela, se soubesses a tua influência...os primeiros traços deste poema encontrei em uma folha que tinha imprimido um poema teu (devo-te um email), aliás meus amigos tem poderes sobre mim rsrsrsrsrs. Me alegra que tenhas gostado, a maga das palavras, isto muito me honra...no mais minha amiga tens razão, e assim vou, vivendo, sendo, sentindo, 'poetando', pois assim a vida ganha o colorido da alma e as cores difusas do inconciente. Obrigado pelo carinho e por me ler. Um imenso abraço cheio de vida.
ResponderExcluirAmiga Anaís, fiquei deveras comovido com teu comentário, na verdade as madrugadas sempre me foram de sofrimento, pois preciso dormir para trabalhar no outro dia...desde quando me descobri Sozinho na Madrugada, e que o que sentia não era só alucinação de quem quer dormir e não consegue (por muito tempo anotei meus sonhos, os que lembrava , pela manhã...). Hoje, anoto quando não consigo dormir, mesmo com remédinho, ou quando acordo do nada sem uma gota de sono, daí acontece isso que dizes, é a hora da verdade, meu reflexo sem espelho. Solidão, acho que é meu maior peso de dor, de fracasso, então consigo ver todos os defeitos, os que tenho e os que não tenho, para justificar esta falta de outro corpo, ou uma lembrança significativa na mente. Escrever e comentar o comentário tem sido meu melhor remédios na busca de me decifrar, me entender e não me equivocar e confundir o que acontece ao meu redor, as pessoas que me cercam, que tenho de conviver, meu Deus como é complicado viver só, e mais complicado é viver em 'sociedade'...Realmente não devemos nos calar, minha querida Mercedes, Mercedes, também falou disso, mas quando digo 'silêncio em minha boca fechada', é para que os vizinhos não acordem com meu berreiro, embora sempre, mas sempre chore aos finais de semana, se não controlar na madrugada, eu berro mesmo, por isso a importância das palavras em minha vida, expressar o que sentimos, para aliviar a alma desse peso e dádiva que é viver. Querida Anaís, obrigado, por palavras tão lindas e cheias de significados para mim. Obrigado e um imenso abraço, deste blog da terra do nunca...
ResponderExcluirQuerido,
ResponderExcluirsaudade de você!
Jair, se você soubesse o tamanho do carinho, da afeição e do sentimento de amor humano que te tenho,
NUNCA MAIS TE SENTIRIAS SÓ OU AFLITO!!!
Sabe, meu querido, você é muito amado por mim, e sei que por Deus também! eu não compreendo essa solidão, você não merece isso, talvez até goste dela, mas quando aperta...vc mesmo sabe...os "vizinhos podem acordar com seu berreiro"...
Você tem esse vulcão prestes a explodir...muitas vezes chega uma hora de deixar mesmo explodir, e olha, te confesso que não faz mal algum, muito ao contrário, melhora nossa vida, sara as angústias internas, resolve os engasgosa que tanto asfixiam...
Mas É PRECISO CORAGEM...
É PRECISO DECISÃO...
E isso, meu amado amigo, sei que é somente com você!
Adianto que aconteça o que for, você tem a nós seus amigos de blog (sinceros até debaixo d'água!rs...) e que VOCÊ PODE CONTAR CONOSCO! PEGUE NOSSA MÃO, VAMOS À LUTA, CHEGA DE TE VER SOFRER!
Se, meu querido, ao contrário do que eu te digo, você, no mais profundo de teu interior, preferir continuar, deixar a explosão para uma outra época, claro está que respeito sua decisão. foi só uma forma de ajudar, se é que me entendes...
Ah, e nunca te disse, mas eu gostaria muito que vivêssemos perto um do outro, assim eu te conheceria pessoalmente, e não te deixaria sozinho não! Ia arrumar um jeito de aproximar alguém de ti, para te fazer companhia sempre, sempre!!!
Por enquanto, essa companhia tem sido Deus, não é? Mas você precisa deixar de ser só! É bom demais dividir nossas angústias, nossos pesos, nossas cargas, ela ficam leves! E na maioria das vezes vão embora sem a gente perceber!!!
Noto que você alimenta uma certa tristeza, tendo prazer nela. É dos poetas, fazer o quê!rs
Mas como eu já te disse um dia, tristeza não faz bem, porque ela é gostosa no início, depois tende a creser demais e aí a gente acaba não suportando seu peso!
Agora, pararei por aqui, pois começo a desconfiar que já falei bobagens demais...rs
Um abração bem grandão, meu querido, e olha, não é somente sua mamãe que te quer vivo não, viu?
eu também te quero VIVINHO DA SILVA, poeta, e me prometa isso, por favor!!!!!!!
Minha mui querida profª Graça, meu coração se enche de alegria e esperança, lendo tuas palavras de carinho, apoio...é, eu tenho sorte de ter amigos tão humanos, amáveis, que se preocupam com o outro,no caso, eu. Tenho Deus no meu coração, na mente, em toda minha vida e tu bem percebes, e eu gosto e respeito isso, que a 'grande ' solução de meus 'problemas' estão comigo, mas, graças a Deus consigo escrever, tentar mexer com minhas emoções, buscar solução, ou não, pois desde que conheço literatura (coisas que temos em comum), comecei a ver beleza em coisas que geralmente as pessoas não acham. Tenho medo de não saber escrever coisas mais positivas, e tristeza como dizes,parece que me faz 'bem' literariamente...eu acho belo o resultado, como este poema por exemplo, quando dei por concluído (embora ainda ache um esboço de poema) gostei, parecia que aquela madrugada sofrida pudesse resultar em algo que eu gostasse, pois é, gostei. Graça é tão fofo saber que gostarias de estar próxima de mim e me ajudar,para que eu não ficasse só nunca, minha doce amiga é uma das declarações mais meigas que já recebi, que Deus sempre te abençoe. Embora a dor e a solidão sejam fortes demais, meu grito pela vida, minha vontade louca de viver é mais forte ainda...mas confesso que é muito mais fácil desistir quando algo dá errado. O amor, sempre errado na minha vida, meu coração não cicatriza suas chagas da decepção, do abandono, da indiferença...não tem como não achar que tenho algum defeito que afaste possíveis amores, mas tenho conciência, o problema é comigo, mas eu chego lá, espero. Mas só em saber que existem neste mundo de meu Deus, seres tão doces, amigos, como tu e os que aqui deixaram seu testemunho, me dá forças para seguir, não sei para onde, mas Deus deve estar reservando algo muito bom para mim, espero não estar muito velho quando isso acontecer rsrsrsrs. Minha doce amiga, OBRIGADO, por me lembrar que sou filho de Deus, que sou muito querido, e que principalmente, não estou só neste mundo. Um imenso abraço de alguém que ficou aqui, com o coração cheio de felicidade.
ResponderExcluirAmigo... se existe alguém que esteja preparado para o amor, esse alguém não é Maria Luiza...
ResponderExcluirA Maria Luiza sofre...
Um abraço!
Meu mui querido amigo amado Jair,
ResponderExcluirvim hoje cumprir algo que faltou dizer naquele dia, mas encontrei tua resposta tão linda, que quero falar antes que li tudo com os olhos marejados! E sabe por quê, Jair? Porque vim, da primeira vez,com o coração na mão para te entregar minha afeição, meu carinho, meu calor, minha amizade...e hoje voltei também com o coração na mão, mas com outro sentimento....rs...'receio'.
Sim, meu amigo, receio de que todas aquelas minhas palavras não tivessem caído bem, e eu tivesse exagerado ou dito algo que de você não gostasse!!
Mas, não! Você gostou, entendeu direitinho, por isso fiquei emocionada ao entrar aqui hoje neste seu espaço lindo!
E por falar em espaço, sei que vc ainda não possui net, não é verdade? Quando você puder ter sua internet, ou mesmo não tendo, mas se quiser, um dia eu posso colocar recursos no seu blog, se você quiser, é claro! Deixar ele bem bem legal mesmo, do jeito que seus textos merecem!!!
Mas isso é outra história. Ofereço de coração, mas você precisa querer, está bem?
Seu blog já é rico, enfeitado de todos os ouros do mundo, porque aqui temos cultura, carinho, amor, solidariedade, sentimentos lindos de toda espécie! Tenho certeza de que todos os seus amigos pensam o mesmo.
Ah, e não posso esquecer a que vim: dizer que SEU POEMA É O MÁXIMO, mesmo sendo um ensaio, como você disse ao Víctor Gil.
Eu sempre leio poemas e todas as produções literárias através de duas vertentes: a de leitor ávido por saborear as palavras e (talvez) vivenciá-las com o autor, e também com o meu lado de crítica literária que (supostamente!rs) penso que sou: analiso toda parte técnica...E isso, sem fazer esforço nenhum, quando percebo já tenho traçado uma análise do todo...rs...é natural em mim.
Eu te digo, sem exagero, que estás a um passo de Quintana, o seu Anjo Poeta. Continue!!!
Um grande abraço, meu querido, e fique com Deus!
*Não se esqueça nunca que a vida é uma Dádiva e é muito bom viver!
Tens razão CaféComBorboleta, relendo teu post com mais atenção percebo que tudo que Maria Luiza deseja é desejo, não que ela ame ou esteja preparada para isso...bem, até aí, eu também não tou preparado. Um imenso abraço e obrigado pela visita, és sempre bem vinda.
ResponderExcluirMinha mui amada e querida amiga prof. Graça, fiquei sem palavras...OBRIGADO. tua visita, tuas palavras, tua compreesão, teu carinho e sendo tu umna apaixonada por literatura, só me enche o coração de orgulho por encontrares em meu escrito poema sua valia. Nunca poderia ficar zangado, posso às vezes demorar um pouco para entender o que querem me dizer (os amigos, claro), mas meu coração, graças a Deus, é flexível quando há o bem querer...e eu sei e sinto que só queres o meu bem. Quanto a ajuda no blog, par 'enfeitá-lo', adoraria, mas gostaria de ter um pc primeiro, vou te cobrar isso ainda... E sou tão grato a este poema, pois me rendeu muito 'papo', com as pessoas mais legais da minha vida, relendo, o que sempre faço, me redescubro ou me afirmo no que acredito, ou sou picado por visões diferentes de um mesmo assunto, o que só me enriquece, enquanto conhecimento, enquanto compreensão...daria um tempinho, mas depois dessa, lá vai o segundo poema da série...Um imenso abraço queroida amiga, e concordo contigo, e quero gravar isso para sempre: 'naõ se esqueça nunca que a vida é uma Dádiva e e´muito bom viver'.
ResponderExcluir