quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
O CÉU PRECISAVA DE ESTRELAS
CONSTELAÇÃO SANTA
MARIA
O céu precisava de
estrelas
Para deixar a noite iluminada
E decidiu que naquela madrugada
Aceitaria a missão de vir colhê-las.
Se olharmos para cima vamos vê-las,
Tudo está mais brilhante e florido,
Multiplicaram-se os pontos coloridos
E Deus está feliz ao recebê-las.
Não sofra de saudade quem ficou!
Não seja o motivo a tristeza
De chorar quem decidiu ir embora.
Irem juntos foi o que os motivou
E é por isso que, com toda a certeza,
O Céu é bem mais feliz agora!
by Dilson Gimba
Para deixar a noite iluminada
E decidiu que naquela madrugada
Aceitaria a missão de vir colhê-las.
Se olharmos para cima vamos vê-las,
Tudo está mais brilhante e florido,
Multiplicaram-se os pontos coloridos
E Deus está feliz ao recebê-las.
Não sofra de saudade quem ficou!
Não seja o motivo a tristeza
De chorar quem decidiu ir embora.
Irem juntos foi o que os motivou
E é por isso que, com toda a certeza,
O Céu é bem mais feliz agora!
by Dilson Gimba
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
DEIXA EU BRINCAR DE SER FELIZ
TODO CARNAVAL TEM SEU FIM
Todo dia um ninguém José acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim
E é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar.
by Los Herrmanos
Todo dia, ainda de pé, o Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim
E é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar.
by Los Herrmanos
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
LUZ E SOMBRA
“A luz
da paixão, o dedo da morte, o grave pincel da solidão
desenham meus contornos, firmam meu chão.” A poesia me
salva, como uma mãe alerta o filho, acompanhando-o, por toda a
vida, perto ou longe. Precisava medir meus contornos, meu alcance da
lucidez adulta, da responsabilidade dos pais, pois continuo sendo o
filho. A paixão não aconteceu feliz, primeira porta da
dor, primeiros passos ao sacrifício de um coração
iludido, ingênuo e burro. Onde conheceu a mão da morte,
chegando a tocar seu dedo e sentir o frio do fim, a escuridão
do nada, a falta de vida, a desesperança. Pelos vales da
sombra caminhei, me perdi, caí varias vezes, e levantei
também, corri, gritei. Sentei no meio do nada esperando como
um moribundo, o tempo se extinguir, do chão se abrir, e meu
corpo voltar a ser pó. Nada disso impediu que descobrisse a
solidão como refugio, o amigo que me deixava só comigo
mesmo, ensinando a me amar, a catar os cacos, a lamber as feridas, a
estar no fundo do poço e cavar mais e mais, até
encontrar um facho de luz oriental, o Sol da meia noite, a luz em
contraste com a escuridão, penetrando nas frestas da memória
e trazendo à tona um arco-íris perdido num sonho
esquecido, mas que repousava ali, há muito tempo, nas
profundezas desse coração iludido, ingênuo e
cheio de esperança. Tanta luz invadindo a sombra, entre
contornos e desvios, esquinas e árvores, luz e sombra, dançam
trazendo formas, transformando signos, refazendo a página,
desenhando campos, caminhos, onde colocarei meus pés no chão,
indo ao encontro do melhor que conseguir me tornar, neste tempo
chamado vida...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
SOBRE A MATURIDADE
MATURIDADE
Caminho
entre as minhas perdas
que são
insetos escuros,
e os
meus ganhos: douradas borboletas.
A luz
de uma paixão, o dedo da morte,
o grave
pincel da solidão
desenham
meus contornos, firmaram
meu
chão.
Que
liberdade, não precisar pensar;
que
alívio não ter de administrar
minha
vida:
apenas
andar, e olhar,
apenas
ouvir essas vozes
que vêm
de longe, passam por mim
e não
me dão importância.
Porque
no vasto oceano,
a minha
eventual desarmonia
é
só uma gota
desafinada.
Mais
nada.
by
Lya Luft
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
ATÉ QUE O CALOR NOS DERRETA
Até
que o calor nos derreta...assim seriam minhas juras de amor, se
existisse amor agora, mas só existe o ar nauseabundo de
flores secas pelo Sol escaldante...aos longos degraus de um olhar
incerto e perdido, olhando pela janela e vendo que a árvore de
peras podres, renasceu, esverdeou, floriu e agora distribui
sorridente, seus doces frutos. Impossível não me
comover com tamanha doação, quisera eu doar um olhar e
receber um sorriso. “Só as árvores são
naturais, o resto é fruto da mente do homem”.
Busco um
poema que fale de mim e do mundo, do próximo e dos animais, e
quando encontrá-lo vou sair recitando por este mundo sem
fim... abraçando árvores, nadando em lagos, rios e
mares... deitar no campo e recitar para as estrelas e namorar a Lua.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
DAVID BOWIE
Soube da
notícia pelos telejornais, o pouco contato que tenho nos
últimos tempos da notícias do mundo. Ele estava morto,
um câncer cruel e fulminante acabou com um mito vivo, agora
para sempre mito, David Bowie. Quando o conheci iniciava minha
adolescência e ele iniciava a turnê Serious
Moonlight , e apartir daí minha vida tomou um rumo
musical, o mundo pop era real e aquele cara cara fazia sentido ao que
eu esperava da música, da arte...voltei no tempo buscando
informações sobre este ser, que para mim era de outro
planeta, acho que agora ele voltou para casa, para as estrelas.
Gosto de música. Ponto. E neste ponto, a música pop
sempre me interessou. The Smiths desvendaram minha alma, sempre os
coloquei como minha banda favorita de todos os tempos, e continuam,
mas Bowie, que nunca mencionei neste blog, sempre me inspirou. Nos
telejornais que assisti, ao entrevistarem pessoas, elas diziam da
importancia dele em suas vidas, e eu concordava, pois olhando daqui,
eu também me refiz, me reconstruo a cada dia, permito que
meus eus se manifestem, pois assim sou mais completo. Este ano
começamos perdendo, mas o artista permanece vivo em sua obra,
então David Bowie estará para sempre vivo na minha
lembrança, no coração e na alma. O mundo pop
perdeu sua maior referência...
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
VIDA QUE SEGUE
Dormir, era só o que conseguia imaginar para
aqueles quinze dias, como era um sinal de fuga, nem precisei
de remédios para encontrar Orfeu. E assim foi, o primeiro, o
segundo dia, o terceiro...no quarto dia acordo com uma respiração
forte, bem próxima de mim, abro os olhos e vejo duas
patinhas na cama e uma cabeça orelhuda que tentava chegar o
mais próximo de mim. Ele deu um leve rosnado e lambeu
minha mão, que já caía da cama. O toquei, e foi
como se parássemos de respirar, como se o mundo parasse, como
se ele se comunicasse comigo por telepatia me pedindo para levantar
e passear com ele. Ele é o Teimoso, meu cão, amor da
minha vida...nos encontramos e foi amor a primeira vista. O nome quem
deu foi minha sobrinha, pois quando não estava em casa ele
aparecia e ela corria ele, e ele voltava, era um cão
muito teimoso.
Naqueles dias de nada, precisava sumir de mim,
apagar, deixar de existir, por quinze dias pelo menos, não
viver. Minha mão tocando Teimoso foi envolvida por uma paz
que logo tomou meu corpo, uma disposição e já
estava sentado na cama brincando e conversando com este cão
maravilhoso. Levantei e o segui, ele corria na minha frente, mas
parava, como se estivesse me esperando, ele queria passear na rua.
Quando chego na porta ele esta todo serelepe, me convidando para
sair...saímos. Caminhamos pelas ruas do bairro, ele
visivelmente feliz, eu me contagiando com esta felicidade. Olhei para
trás e vi o tempo passado, Teimoso latiu, me chamando, então
seguimos em frente. Vida que segue.
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