Longo
e triste outono, onde a chuva é farta e o frio começa a
congelar a alma. As árvores com um tom dourado, vão
perdendo as folhas, que na mais leve brisa, se deixam levar, tornando
o outono longo, triste e chuvoso e encantador. Não fossem as
mazelas que nosso mundo atravessa, se chegarmos ao outro lado, quem
sabe uma chance de recomeçarmos, tudo correto desta vez. Este
sombrio outono esconde a cara da guerra, que espreita por entre
poeira, arbustos e rochas. Misseis são lançados a
título de experiência, despertando a ira do outro lado,
podendo responder com mais misseis, e não demorará
muito para não existirmos mais. Apenas esqueletos, nus de vida
num dia cinza, como um jardim de galhos secos e nus de folhas. Será
o apocalipse, o fim do mundo...mas a esperança renasce de
dentro dos esqueletos das árvores...minúsculas folhas
verdes e jovens renascem nas árvores esqueléticas, no
mundo vazio de vida humana, elas se cobrirão de verde e
atravessarão o ano, até encontrar outro outono, e
perde-las novamente, transformadas em cobre e douradas folhas, que se
deixam levar na menor brisa, e que sobreviverão sobre a maior
destruição do planeta Terra, que cumprirá seu
destino, independente do ser humano que a destruiu. As árvores
com chuva ficam brilhantes e dançam com o vento, e nem
imaginam que em algum lugar deste mundo uma bomba explodiu, iniciando
assim o fim da raça humana.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sonho e pesadelo
ResponderExcluirEsta noite sonhei que o Planeta era meu
Que eu podia dele, simplesmente dispor
Então fazê-lo alcançar um grande apogeu
Um mundo saudável sem lamentos nem dor.
Onde convivesse o crédulo com o ateu
Mas invés de guerras somente paz e amor
No qual o último homem cruel já morreu
E frorestas todas, saudáveis em verdor.
Mas, outra noite tive mesmo um pesadelo
O qual demostrou a face real desta Terra
Como nunca este mundo deveria sê-lo.
Eis que o burro ser humano quase só erra
Pois toda lambança maldosa tem seu selo
Porquanto o homem, o maior fautor da guerra.
Meu querido amigo, poeta e escritor Jair Lopes...estes teus comentários em poema, este um soneto, me deixam encantado, e feliz por perceber e sentir que é do texto que escrevi. Já falei outras vezes que tu acabas descobrindo nas minhas entrelinhas o que sentia e não escrevi, pois continua assim, meus escritos e teus comentários. Querido amigo, o ser humano é burro, quer guerra, se podemos acabar com o planeta, porque não se pensa em paz, um caminho melhor para todos. Mas os poderosos e doentes não querem esperar, continuam a criar e experimentar armas do mal. Obrigado meu amigo Jair, fico por demais lisonjeado com teu comentário, tua presença importante no meu bloguinho. Carinho respeito e abraço.
ExcluirJair, a foto não aparece!
ResponderExcluir(poste novamente que endireita)
Estamos nas mãos de loucos, um louco de um lado, outro louco de outro. E nós, que não somos trigo limpo, também, estamos no meio esperando o que pode acontecer de pior. Sim, também levo medo. Será que a gente acostuma a ser medroso sem se dar conta, amigo Jair? Sei lá, não vivo muito tranquila, não. Como era bom vivermos sem medo...
Belo teu texto - belo no sentido de bem escrito, com ideias reais, com medo natural e principalmente coisas nossas que revelamos na escrita, uma maneira de desabafo...
Grande abraço, fique bem.
Minha querida amiga Tais, dois loucos, um da cada lado e nós no meio, e o pior é que é bem isso. As guerras continuam e não se sabe aonde vai dar isso, também tenho medo, por mim, não muito, mas meus sobrinhos netos, o que eles terão aqui neste planeta ? Obrigado sempre por tua iluminada presença, e esta posição firme e lúcida nestas palavras de teu comentário. Meu texto foi gerado entre dois dias, uma visão meio apocalíptica, mas não deixa de ser real, mas enquanto houver vida, mesmo as plantas e árvores, quem sabe aprendemos há tempo de nos salvarmos...desabafo e minhas revelações, sinto assim este texto também, mas estou emocionalmente bem, eu acho rs. Valeu querida Tais. Carinho respeito e abraço.
Excluirsobre a foto: às vezes o meu cola/copia não dá muito certo.
ExcluirMaravilha de texto!
ResponderExcluirTema pertinente e estilo fascinante.
Voltarei.
Seja bem vinda Loureini, ou Lola, e obrigado por passar por aqui, ler meus escrito e deixar este presente, um mimo, assim considero bons comentários, obrigado. Carinho respeito e abraço.
ExcluirMagnifico texto caro amigo.Prosa maravilhosa!
ResponderExcluirNem sei que escreva, estou sob o efeito do que apreciei. Gostei imenso.
O soneto também está lindo, lindo.
Obrigada a ambos.
Abraço caro amigo e parente brasileiro.
Dilita
Minha querida amiga e parente portuguesa Dilita, tua presença, mais que tuas palavras deixam-me muito feliz, pois gozas de muito prestígio aqui neste blog. Quanto ao soneto, também acho bárbaro, meu amigo Jair Lopes sempre deixa um mimo, um poema, soneto, acróstico, ele é maravilhoso, sinto-me muito feliz com esta amizade, tenho um livro dele as Crônicas Esparsas e não me canso dele e reler, está nos de cabeceira. Sempre muito feliz com tua nobre presença neste blog. Carinho respeito e abraço
Excluir