O que se poderia dizer quando se esta prestes a detonar a bomba ? que poderia ser uma suja do Ferreira Gullar ou a nuclear, ou as chamas do Sol atingindo a Terra...Só percebo que estamos morrendo muitos em tão pouco tempo. Tempo, outro estranho, pois conheço este tempo mecânico dos relógios, mas e o tempo tempo, este que não conseguimos catalogar. Devo viver neste tempo paralelo. Ficar sem fazer nada é bom mas é ruím. Tenho lido muita poesia de Emily, traduzida por Ivo. Existe um Oscar Wilde que me olha me olha, então aos poucos leio ele, mas bem pouco, gosto mais da literatura dele, suas visões filosóficas por vezes me contradizem, enfim, fico com Emily.
Na falta, também assisto a muito telejornal, acho que daí tem me vindo este pavor da morte, não da morte em si, esta até gosto, mas não gosto da nossa extinção, pois é o que ocorre no mundo, o que ocorre aqui perto de mim, mesmo estando no interior do interior do Sul deste país. Meus pais sempre ouvem no rádio (parece uma coisa ultrapassada, mas não é, adoro ouvir rádio também), pois é, meus pasi acompanham as mortes da cidade e região. Lembrei. A falecida vó de um amigo mantinha um caderninho onde anotava o nome dos mortos da família ou conhecidos dela. Que Deus a tenha.
Mas tenho percebido um grande número de morte de mulheres por seus conjuges, amantes ou sei lá quem, mas que uma forma ou outra já se conheciam. Sempre achei meu Estado machista e que era por aqui, mas não, as mortes das mullheres tem se repetido cada vez com mais frequência no mundo. Uma pena, pois mulheres são seres mágicos, elas conseguem dar a luz...
O que fazer com um vizinho de meus pais, um rapaz que tem um som muito bom no carro dele, porém de um mal gosto insuportável e que sempre quer ouvir na frente da casa de meus pais...como há muito tempo já sai de casa e só visito meus pais, não crescemos juntos, ou seja, não nos conhecemos. Bom, pra começar existe um abismo entre nosso gosto musical.
Quando não se tem com quem falar, meu blog é mue melhor amigo
Gostaria de colocar um poema, mas pra que, acabei de colocar um e é a coisa mais egoísta e boba que poderia se dizer num poema...
Estou ficando amargo novamente, acho que tou voltando ao meu normal, se pudesse continuar assim como estou de "férias" de 60 dias, talvez eu não chegue vivo lá.....Briguei com meu psiquiatra na última consulta, e como sou suicida parei com os remédios, sei que não faz bem, pois sei que preciso, mas enquanto estiver no colo de minha mãe e meu pai estarei bem, depois tem o trabalha qie me ocupa e tlavez começe a usar menos óculos, assim não vejo ninguém (sempre soube que usaria isso dos Paralamas do Sucesso um dia).
2013 promete, não sei o que, mas espero que minha parte esteja abençoada, mesmo que seja minha morte.
Adoro escrever, adoro ter um blog, mas isso me angustía, porque entre gostar de escrever e escrever ...blog jamais aprenderei...
Às vezes tenho a impressão que não sou daqui, não sou desse planeta, e isso se dá sempre quando sinto um alien dentro de mim, que tem nome, solidão.
Bem vindo ao grupo que pedem diariamente para que parem o mundo, a fim de que possamos descer, daqueles que se encontram fora do tempo e do espaço em que vivem, que não entendem nem se adequam a nada em volta... esses somos nós meu amigo... hoje mesmo postei em uma rede social que a cada dia entendo menos as pessoas e que o mundo, para mim, é igual a uma "festa estranha com gente esquisita", e é assim mesmo que eu observo e percebo as pessoas ao meu redor... tanta gente maluca, egocêntrica, falsa, cheia de si... tantos egos inflados, tantos comportamentos equivocados e contraditórios... tantas reações completamente sem sentido a coisas e pessoas sem conteúdo, tanto sensacionalismo, tanta notícia ruim nos telejornais que você devora... e a gente aqui, meramente tentando sobreviver dia após dia no meio desta selva, quietinhos no nosso canto, quase tentando passar desapercebidos, mas nunca é possível... os problemas florescem nas pedras, as pessoas falam coisas estranhas e têm atitudes piores ainda... definitivamente... não dá pra entender mesmo... eu não compartilho a essência desta raça a qual pertenço, não entendo e não consigo gostar da maior parte das pessoas e das suas mesquinharias cotidianas... acho que pegamos o bonde errado ali depois de marte, caímos em alguma viela do espaço e acabamos caindo por aqui... fazer o quê né? Beijos meu amigo...
ResponderExcluirrsrsrs...amei teu comentário querida amiga, entendeste perfeitamente o que ando sentindo. Sempre fui muito amistoso com o próximo, embora tímido no começo, conquisto ou sou conquistado por elas, o que não ocorre mais, esta se tornando impossível confiar nas pessoas, mesmo as bem próximas...mesmo na minha família percebo conversinhas paralelas a respeito de um ou de outro, que nunca estão presentes. E quando não estou presente ?
ExcluirÉ, sinto-me cada vez mais distante, cada vez entendendo menos, e fugindo a qualquer tipo de relação. As pessoas não me merecem ou eu não as mereço ? não sei, só sei que gostaria de dormir mais e mais, mas a cada noite, menos eu durmo ( o que me consola é acordar cedo e tomar café com meus pais).
Tenho pensado na vida e na morte também, mas sempre de uma forma poética, de uma forma que eu não sofra impulsos desnecessários. Obrigado minha amiga pela visita, é sempre muito prazerosa e de uma lucidez que me deixa feliz, que as dores que sinto não são mortais, são humanas (ó, já tou me achando terráqueo). Agora muito mais aliviado despeço-me.
Meu carinho meu respeito meu abraço e minha admiração cada vez maior por ti.
somos muchos los de otro planeta, mi querido amigo.
ResponderExcluirme encanta tu escritura, casi una crónica de nuestro tiempo.
(y no dejes de tomar tus remedios)
abrazos, querido jair*
Minha amada poeta, tou começando a escrever algo, talvez não conclua, mas como o começo foi inspirado em um poema teu, deixei no teu blog. Não gosto muito de praia, a não ser para caminhar a beira mar e ler poemas para ele. Não te preocupes, sei da importãncia dos remédios em minha vida, já marquei consulta com outro médico e não parei completamente com eles, fiz um estoque para as férias, fazia tempo que não escrevia diretamente no blog sem rascunhos, era o que estava sentido, pensando, sendo...mas de qualquer forma, fico sempre muito feliz com tuas visitas. Sei que muito poucos entendem e o que eu escrevo não os interessa, mas tudo bem, o que importa são os que aparecem ou leem sem comentar,o que me leva a crer que poderemos ser de planetas vizinhos. Sempre feliz com tuas visitas.
Excluirps. Meu carinho meu respeito meu abraço minha inspiração.