Silêncio. Como manda aquela moça no quadro no corredor daquele hospital. Silêncio, o bebê dorme, a coruja acorda, o cavalo dorme, o morcego acorda. Silêncio. Eu não durmo, eu não acordo. Silêncio, porque vibra o vidro e quebra com o zunido, silêncio.
Não vejo esperanças, nem crianças soltas pelo pátio, nem meu avô no seu cavalo aparece para me buscar e partir no trote do animal até os pampas azuis do céu, onde hoje ele mora...
Ainda existem os pesadelos quando se dorme. Ainda não existem flores que nascem no asfalto. Não há amor a venda, senão estaria na fila...
Minha pequena sobrinha brincando com as estrelas que lhe mostrei uma noite qualquer; agora cada vez que ela me vê, vem correndo entregar uma estrelinha invisível que ela diz que comprou para mim no céu...
Psiuu. post mais ou menos inspirado em Björk ...
Lindo texto meu amigo. Aproveite as estrelas que sua sobrinha lhe dá, e construa um céu de felicidades.
ResponderExcluirGrande abraço
Meu querido poeta e prof Elian, lindo é a felicidade que tua vista me dá, e é verdade Julia, que tem 2 anos ficou fascinada apos eu mostar o céu numa noite escura, cheio de estrelas, iniciou-e aí esta brincadeira. Soube também que ela pede para o pai, outros tios,onde ela estiver, se é noite que r ver as estyrelas que eu mostrei, isso pra mim já é felicidade. Mas como bom amigo que és me dá uma dica e tanto, e te digo, o processo começou, minha felicidade está no céu, só não decidi ainda quando iniciarei a escalada. Meu querido amigo, meu carinho meu respeito meu abraço.
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