vulcão
*É sempre na sombra da madrugada
que bate a fome da palavra
é sempre ali no meio,
quase final da noite
quando impera
a solidão
é a hora dos gritos
é a hora da assombração...
Não é um canto de desesperança, palavra não tão bela quanto esperança, mas o signo temporal que atravessa segundas, fundindo-as nas sextas. É um canto de desamor, porque este como bem disse um poeta, é o que resta nos farelos de humanidade, que ainda existe no coração do homem moderno, bem, o moderno dele era 1776...deixei meus pudores e medos e vergonhas e caminhei por caminhos verdes, azuis e amarelos, encontrei amigos e inimigos, um longo aprendizado, não só com o que se diz, mas com o que nos chega, o que procuro ?
Como um Azimov às avessas, (...ás avessas é o nome de um blog que sigo), removo das entranhas de meus sonhos e pesadelos, e retorno antes e através do espelho, remontando as cavernas que hibernaram seres de antes de eu existir. Os que me brindaram com esta herança arquetípica, enraizada não só no sangue, mas no sangue do sangue, ou antes do sangue também. Só sei que não quero as modernices, nem partir daqui, apenas, quem sabe, por pena de um anjo caído, talvez...
*Eu perco a chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora ?
...saí cantarolando como se dissesse adeus, vencido, mais uma perda, mas se não fosse Lya Lutf, com certeza seria bem pior, assim como essa música que cantarolo ao mesmo tempo que escrevo, tentando repetir um feito que para as mulheres é natural, fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, e bem. As mulheres, os pássaros e as árvores, são os seres mais poderosos que conheço, elas dão à luz a novos seres, eles voam, que é um poder muito poderoso, e as árvores podem crescer, crescer...
Mas estou em casa novamente, poderei trancar a porta e mergulhar no mundo que é só meu, onde eu tenho o poder supremo, onde respiro meu ar, como minha comida, tenho meu prazer e minha angústia, minha vida, minha morte. Meu blog do jair ou histórias de músicas e pessoas.
*by Anais – do blog Sozinha na Madrugada
**by Adriana Calcanhoto
definitivamente um VULCÃO!
ResponderExcluirbeijão
Meu rei Bratz, o Fred me afagou 14 vezes no post passado...mas neste post posso sentir teu carinho com teu imediato afago ...como não te venerar, eu a criatura mais carente da face da terra ? Obrigado meu amigo, definitivamente te adoro.
ResponderExcluirMeu carinho meu respeito meu abraço, e para sempre minha admiração.
Avesso é uma letra do Jorge Vercilo que eu amo. A música e o cantor... justamente por se transformar em um Vulcão de sentimentos.
ResponderExcluir"Nós já temos encontro marcado eu só não sei quando, se daqui alguns dias... ou daqui a mil anos"
bÊJO
Querida Pá, quanta honra recebe-la, sempre gostei dos teus comemnts nos blogs dos amigos, então um dia cheguei no teu, e adorei. Gosto de vulcões (romanticamente, claro), assim tou me sentindo, após hibernar por quase 30 dias (não resisti), é como se um vulcão quizesse sair de dentro de mim, mas agora com o blog poderei expor toda a lava que escorrer pelos meu dedos vindo direto para meu blog (divaguei)...bom demais estares aqui, obrigado.
ExcluirCarinho respeito e abraço.
Oh, amigo Jair, que bom que voltou, e em grande estilo! Você sempre tem algo muito importante a dizer, e estamos todos voltando, apesar de você ter nos submetido também ao tal de castigo. Seja bem vindo! Deu para notar que veio com fôlego.
ResponderExcluirGrande abraço!!
Querida Tais, que maravilha recebe-la, obrigado por tão importante e agradável visita, sempre tão carinhosa nas palavras...verdade, quero exercitar mais a escrita, faço questão sempre de meu livre amadorismo, mas vou cavocar mais, talvez não consiga variar de temas, mas necessito continuar a escrever, é como as baleias, vivo no mar, mas precisa vir à tona para respirar, eu preciso respirar e preciso escrever, quase na mesma intensidade. Gosto quando dizes que eatmos todos voltando, na verdade, sempre, a cada manhã, com a bênção de Deus. Desculpa pelo castigo rs não pensei na hora que amigos queridos sentiriam a falta, valeu sra. Luso.
ExcluirMeu carinho meu respeito e meu abraço.
Uhuuuuuuuuu!!! Blog atualizado!!! Muito bom! E com re-estréia vulcânica - que é ainda melhor... hehehe! Welcome back, dear friend! Hugzões!
ResponderExcluirMeu precioso amigo Fred que neste afagou neste quase um mês (trânsgredi e postei 3 dias antes rs), vindo sempre neste cantinho, mesmo paralisado e deixando seu recado, muito obrigado amigo, pelo afago, pelo boníssimo humor e estas criações que só saem de ti mesmo e que me diverte tanto. É um prazer e tanto conhecê-lo, compartilhar neste mundo estranho e louco que é a internet, mas muito mais fascinante, apesar de todos os riscos, pois há muito deixou de ser algo só para o bem, hoje mata-se através da internet (divaguei)...prefiro o lado bom, único que eu conheço...como um vulcão, quase em erupção, é como me sinto pela falta de escrever, não que isso seja inspiração rs é só vontade mesmo, faço isso desde criança, sempre escrevi, muita bobagem, mas semptre escrevi, meio terápico, o que este blog está deixando de ser, vou me jogar em outros mesmos rumos. Obrigdo sempre precioso amigo Fred,por tanta atenção dispensada para mim, isso não tem preço.
ExcluirMeu carinho meu respeito meu abraço.
Que beleza de poema... vou conferir o Blog.
ResponderExcluirGosto do modo como você posta, não percebes, o quanto semeias... o quanto incendeias...
Linda postagem.
E que a solidão na primavera te ajude a se ver semente... ;)
Olá Bill, que prazer te-lo aqui, fico muito feliz...o poema é lindo, vai mesmo no blog da Anais, ela muitovisceral, adoro o que ela escreve...mas adorei teu comentário, tão amável.
ExcluirAcredito nisso, esse meu silêncio de quase 30 dias, e agora livre na primavera para poder escrever, me conhecer e continuar a visitar os amigos e receber o que tem de melhor (teu blog é um prato cheio, adoro). Obrigado pelo carinho. Meu carinho meu respeito e meu abraço.
E nos reencontramos nas palavras... feliz de ver como as palavras brotam por aqui... e a cada dia mais poéticas, mais lindas (estou escrevendo ao contrário, li seus posts de hoje para anteontem e posto anteontem - não me peça lógica em nada atualmente..rs)... Meu querido Jair... tão bom poder ter novamente o que dizer. Nem tanto nem tão bonito como o que você tem escrito, mas devagar vou retornando... Como sempre, sempre somente quando o coração pede. Obrigada pelas sempre emocionantes palavras que deixa lá em casa. Sua visita sempre alegra minha alma. Não fuja mais daqui que prometo evitar fugir muito de lá, evitar que meu coração se cale, evitar que minha alma se perca das palavras por tanto tempo novamente... Beijos repletos de boas vindas e boas voltas!
ResponderExcluirSem lógicas minha mui querida amiga Anaís, tenho me confundido também, no desespero do postar algo, de gritar para o mundo ou para mim mesmo o que quero, o que não quero, o que sonho e o que gostaria. As palavras sempre estiveram dentro de nós, nós é que não conseguíamos conectá-las a nossa escrita, aos nossos sentimentos...mas o que importa é escrever, só assim consigo me descobrir um pouco mais a cada palavra, a cada sentimento descrito que até então só sabia sentir.
ExcluirIr no teu blog é uma das grandes alegrias que tenho, pena não poder fazer com mais frequencia...
Prometo continuar ad infinitum, e espero contar sempre com teu carinho, tua lembrança, o que de longe já me deixa feliz. Agora um pulo no tempo, vou continuar no teu outro comentário, de antes, de depois, de... (rs)
Carinho respeito e abraço.