sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

NÃO É QUESTÃO DE LIBERDADE...





NÃO É QUESTÃO DE LIBERDADE E SIM DE EDUCAÇÃO!



          Muito discutiu-se, após a repercussão do atentado contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, ocorrido no início de janeiro deste ano, sobre a liberdade de expressão, havendo comentários intrigantes. Assim, ressalto o do Papa Francisco, do qual entendia-se que a liberdade de expressão não pode ofender a fé alheia. Após tomar conhecimento deste, muito refleti sobre. Em poucos instantes, surgiram-me diversas indagações, e a principal delas, e motivadora do presente texto, é: há limites  para a liberdade de expressão?
         Afinal, não poderei ser totalmente livre para expor meus pensamentos e minha opinião se houver restrições, seria uma tamanha mentira dizermos que somos livres, então. A fim de averiguar  o outro lado da moeda - com intuito de não cometer o mesmo erro ora demonstrado, pensei como lidaria na condição de receptor de uma crítica, a qual certamente é auferida por alguém que é livre para expor seu posicionamento sobre um determinado assunto, evidente que não iria recebê-la alegremente de braços abertos, porém, ainda assim, acredito que deveria educadamente, é claro, entender que se eu não compartilho da mesma opinião, julgando ser esta incerta, devo persuardir com meus argumentos, ao invésde impor limites a liberdade de outrem.
         Neste mesmo sentido, creio ainda ser valoroso ressaltar que, para alguns, inclusive para mim, "fé", do latim  fides  - fidelidade, não se limita apenas a religiões, mas também a principios e a valores, e por esta razão, não poderia o jornal Charlie ter fé na liberdade ?  E, portanto, o comentário do Papa, não se aplicaria a ele próprio ?
         Portanto, lamentavelmente, entendo que o comentário realizado pelo Papa Francisco nem sequer é condizente, e para você?
 
by DIOGO DE SOUZA, 19 anos, estudande do 6° semestre do Curso de Direito

29 comentários:

  1. Vc foi preciso em sua conclusão ... ela diz tudo e assino em baixo:

    ""fé", do latim fides - fidelidade, não se limita apenas a religiões, mas também a principios e a valores, e por esta razão, não poderia o jornal Charlie ter fé na liberdade ? E, portanto, o comentário do Papa, não se aplicaria a ele próprio?"

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    1. Meu rei, meu Bratz, gosto do texto e o que ele abrange, mas este trecho realmente é muito esclarecedor, quem escreveu sabe o que diz, melhor, nos propõe uma reflexão fora do que nos ditam, e nos ajuda a ter uma idéia sem preconceitos, do que está acontecendo no mundo. O menino Diogo que escreveu, lava minha alma e desfaz qualquer mágoa que tenha sentido onde estou hoje, por ter sido excluído em determinado momento, sentimento este que já passou, então é melhor continuar no que acredito: se a pessoa vale a pena, compartilhamos, senão, esquecemos. Obrigado meu rei e amigo Bratz, sempre me deixando feliz com tua nobre presença. Carinho respeito e abraço.

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    2. Boa tarde! Prezado e famoso Bratz, tantou ouço falar de você, pelo meu estimado colega Jair, que sinto-me quase familiarizado com sua ilustre figura. Agradeço-lhe pelo seu comentário, afinal para tal é preciso dispor-se de tempo, ato que hoje entre o seres humandos é cada vez mais escasso. Um grande abraço!!!

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  2. Pois é, caro amigo Jair, é muito pano para manga, entretanto, o post reportou-me ao tempo do Ernesto Geisel - o General da distensão - quando falávamos - nós, oposição - ditadura e eles -situação - diziam liberdade relativa! Como dizem nossos amigos lusitanos, pois, pois...
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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    1. Meu poeta Dilmar, realmente é um assunto que é dificil ter um ponto final conclusivo, absoluto rs...tua lembrança me levou a presença deste ditador brasileiro, eu era do jardim da infância e abanei bandeirinhas do Brasil para a passagem dele, quando tomei consciencia do que tinha feito, planfetiei contra a ditadura militar numa visita do presidente joão Figueiredo na minha cidadezinha ( me senti vingado por terem usado minha inoscencia rs)....voltando....depende do lado que se está, mas o que o autor do texto, que não sou eu, propõe um questionamento profundo, de cada ser, assim não importa a religião, se é colorado ou gremista, temos de nos ater a educação, a tolerância, enfim, de qualquer forma meu poeta e amigo, sempre é e será um imenso prazer em receber um pouco de tua história e tua presença neste blog. Carinho respeito e abraço.

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  3. Vamos por parte... se eu entendi sua colocação... no meu humilde modo de entender, são duas coisas distintas:

    Assim como você, acredito que fé- fidelidade, não se limita apenas a religiões, mas também a princípios e a valores...

    Só que também acredito que a liberdade de opinião de uma pessoa não pode ofender a liberdade de pensar da outra.

    Existe algo que é inerente a todo ser humano que esta dentro da categoria: "princípios morais e eticos"... que é quando nos relacionamos com o outro, devemos no mínimo "respeitar" a opinião e não tentar diminuir o que o outro pensa. Como se a nossa fosse a certa e a outra errada.

    Não existe quem está certo ou errado, existem pontos de vista diferentes! E neste sentido penso como o Papa!

    Grande abraço!!

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    1. Boa tarde! Prezado, adorei sua colocação! De fato, eu poderia ter feito muitas ponderações, mas como dissestes, não chegariamos a nem uma resposta objetiva, pois trata-se de pontos de vista distintos apenas. Att., D.Souza

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    2. Ah, gostaria ainda de saber sobre um terceiro ponto, sobre o cabimento da opinião do Papa no caso específico, eis que o mesmo, no artigo em que li, tratava da situação de forma análoga com a seguinte frase: " que se um amigo xingasse a mãe, faria bem ao esperar um soco", não teria este excedido os limites da liberdade então?
      Att.,
      D.Souza

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    3. Meu querido Gera, adoro te encontrar aqui, mesmo quando emites tua opinião, que é firme...este post, bem viste é de outra pessoa, eu aprendi que minha liberdade acaba, onde inicia a do outro, e doses cavalares de bom senso e coerência...sempre bom te ter por aqui. Carinho respeito e abaraço.

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  4. Acredito que na hora de exercermos nossa liberdade, é bom nos colocarmos no lugar do outro, para vermos como nos sentiremos.
    Abração

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    1. Meu prof. querido, um ótimo exercício para termos noção do que realmente se passa, mas é bem difícil, mas se conseguirmos nos colocar no lugar do outro, com certeza daríamos um opinião mais humana. Sempre bom estar conectado contigo. Carinho respeito e asbraço.

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    2. Se existisse liberdade de expressão de fato, não haviam as minorias lutando por respeito, negros, homossexuais, deficientes. Nenhum desses poderia reclamar ao ser ofendido por outro. Afinal o outro só estaria exercendo a sua liberdade de expressão!

      Então creio que essa "tal liberdade" e praticada de acordo com a ética ou o caráter de cada um.

      Um abração

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    3. Boa tarde! Prezado, excelente colocação... Meus sinceros agradecimentos por esta!
      Att.,
      D. Souza

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    4. Meu amigo Dih Melo, obrigado sempre pelo carinho de tua visitas,teus comentários...verdade o que dizes,por isso é bem mais complexo dar uma definição de liberdade de expressão, acho que devemos trabalhar isso em nós mesmos, fortalecermos nosso caráter, a ética, o respeito ao próximo. Valeu meu amigo. Carinho respeito e abraço.

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  6. Olá, Boa noite,Jair
    penso que a liberdade de expressão, direito previsto constitucionalmente, encontra limite quando em choque com outro direito. O limite se posiciona no encontro com o outro. E quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é. O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no geral. Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos...
    Obrigado pelo carinho,belos dias,abraços!

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    1. Olámeu amigo Felisberto, no art 5º da Constituição Federal trata disso, então temos um ponto de vista parecido, como disse no comentário do comentário do comentário rs do Gera, acredito que minha liberdade acaba onde inicia a do outro...além de bom senso e coerência, acho que tolerância só ajuda. Que bom que estás aquimeu bom amigop Felisberto. Carinho respeito e abraço,

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  7. Na minha humilde opinião, não existe uma conclusão, nem um sim ou não para a tua pergunta, quiçá as duas coisas, e sobre a liberdade de expressão, falem sério, pra mim, ela é sempre relativa...#sóacho

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    2. Boa tarde! Prezada Madi, compartilho de sua opinião tambem, no etanto, mesmo que tenha coisas as quais não podemos chegar a um "denominador comum", acredito tambem que estas ainda assim devem ser objetos de discussão. Digo isso não por possuir algum repudio a figura papal, em hipótese alguma - até porque sou admirador de alguns trabalhos que o Papa Francisco veem desenvolvendo, mas sim pelo fato de que sou amante das discussões "sociais". Um grande abraço, e obrigado pelo seu comentário. Que é o barato disso, opiniões, criticas, novas visões nos ajudam a crescer.
      Att.,
      D. Souza

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    3. Sabe, Diogo, o mais legal é que sempre me sinto aprendendo, lendo os comentários dos demais, e às vezes essa disparidade de opiniões nos faz chegar a novas( e interessantes)conclusões. Bjs!

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    4. Minha poderosa amiga Madi, sinto tua falta, mas que bom que estás aqui, gostei da discussão com o mentor do post, e como tu dizes, desta forma poderemos chegar a novas e interessantes conclusões. Tou com saudade do teu blog, mas logo chego lá, logo. Minha querida todo meu carinho meu respeito e meu abraço.

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  8. Amigo Jair

    Gostei dos posts anteriores, em especial aquele " E o Mundo". E gostei muito também dos comentários.

    Deste - Não é questão de Liberdade - também li e reli, e por cá muito se falou, e se disse, sobre o triste caso do ataque ao Jornal.
    Eu acho que nada é mais valioso do que a vida humana. Opiniões, críticas construtivas, debates, exposições de ideias, tudo isso faz parte da liberdade de expressão, isto no meu conceito (que é limitado).
    Mas usar a liberdade de expressão para estar a acicatar outros, com que finalidade?
    Valeu a pena? - Várias vidas jogadas na cova, e no fim o que restou? Alguém se julgará no direito de receber os louros? Não creio.
    Sou da opinião do Gera Souza.

    Abraço amigo, saúde e bem estar.
    Dilita

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  9. Querido Jair
    Muito obrigada pela visita no meu Birras, e pelas palavras amigas que me deixou relativamente à minha pena por ter perdido o meu primo. Agradecida mesmo.
    Eu não me entendo, porque nunca pensei que aquele sr. um dia falecia, como acontece a todo o ser vivo. Por isso foi uma surpresa muito desagradável. Fiquei pensativa nos dias a seguir, já me aconteceu igual há uns meses atrás quando do falecimento do Dr. Amado (que era padre quando nos casou). Veja, a esposa faleceu, e ele ficou muito angustiado, e mal do coração, e passados tres meses morreu subitamente, sem sofrimento.
    Actualmente não consigo ficar ao largo destas situações...

    Desculpe escrever estes assuntos aqui...

    Gostei de saber que tinha passeado no blog, retrocedendo,
    e que achou interessante. Obrigada.

    Ainda as minhas desculpas, agradecimentos, e desejos de boa semana com bem estar.
    Dilita.

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  12. Acróstico

    Lutou-se pela liberdade de expressão
    Imperativo que direcionou a sociedade
    Belicismo extemporâneo duma religião
    Esmagando uma vitória da humanidade.

    Rebanho de energúmenos intolerantes
    Dividem planeta entre certos e errados
    Aludem que seus direitos vieram antes
    Destroem os que não estão a seu lado.

    Então se esse mundo continuar assim
    Será um mundo indigno de ser vivido
    E cada vivente verá quanto será ruim
    Massacres perpetrados pelos bandidos.

    Assassinatos que devoram as almas
    Deixam nossa humanidade mais triste
    Jovem que apenas violência empalma
    Encontra-se na pior situação que existe.

    Tolhamos a raiva, a ira e a intolerância
    Imperativo para que o mundo seja feliz
    Vivamos livres da religiosa ignorância
    Outra não é a vida que o criador quis.

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    1. Meu caríssimo poeta e amigo Jair, senhor de todas as palavras... tua fonte é inesgotável, eu fico alucinado com isso, com o que dizes nestes acróstiocos...entendo a dor exposta por vidas perdidas em nome de algo que não é verdade, Deus nos dá a vida e só ele pode nos tirar:
      "Imperativo para que o mundo seja feliz
      Vivamos livres da religiosa ignorância
      Outra não é a vida que o criador quis."
      Meu poeta irrequieto e criador, tuas palavras, que sãomuitas,semprte encontram em meus ouvidos,meus olhos e minha alma umlugar especial para guardá-las e apreciá-las. Obrigado sempre por encontrares tempo para vir aqui e me deixar feliz. Carinho respeito e abraço. e

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