quarta-feira, 27 de maio de 2015

DANÇANDO COMIGO MESMO

Dias de chuva, o inverno mostrando suas garras e eu tentando ser feliz comigo...então “when there's no-one eles ins sight, in the crowded lonely night well I wait so long for my love vibration and I'm dancing with myselt”...ouvindo teu presente dançando comigo mesmo. E a cada música uma lembrança, lembranças que nem lembrava mais, somente teus olhos jorrando melancolia, azuis como o céu e vazios como se não houvessem nuvens. E vejo da janela de meu quarto o tempo passando e sorrindo para mim e me dizendo ao mesmo tempo, adeus. Também tem o vento, anunciando o minuano para varrer os campos, derrubar árvores, purificar o ar... Dias de chuva no final do outono e eu ouvindo teu presente, dançando comigo mesmo, me fazendo feliz. Dançando até cansar e ficar deitado no tapete do quarto, olhando o teto e sorrindo. Tua lembrança me faz sorrir, mesmo tendo chorado na última vez que te vi, há muito tempo. Desde que me descobri no mundo virtual e te encontrei, já havia esquecido a mágoa e o amor também, mas assim, outra vez, outro dia, outra chance... sólo el amor es real, assim como a verdadeira amizade. Fecho os olhos e nos vejo rolando de rir de qualquer bobagem, éramos livres. Dias de chuva fico nostálgico, antes do presente...agora com o presente, trancado no quarto dançando comigo mesmo, esperando o inverno, o sono e mais um e-mail. Então veio uma melodia, and then it came a melody, it felt só sweet, it felt só strong, it made me feel like I beloged, and all the sadness inside me, melted away like I was free........................ ps. Billy Idol, Marina and the Diamonds, Isaac A. Devis G., Presuntinho Fonseca, The Smiths, natureza.

18 comentários:

  1. A chuva nos faz ficar mais saudosos, mais inspirados também! Gostei de te ler! abraços,chica

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    1. Verdade minha amiga Chica do Céu, começaram as chuvas e meu coração mergulha em lembranças, pura nostalgia boa rs, se é que é possível. Sempre me conforta o coração saber que tu, adorável amiga não me deixa na completa solidão, por isso rezo sempre pra ti, que sempre estejas forte e comandando teus maravilhosos blogs. Obrigado pela visita e palavras de estímulo. Carinho respeito e abraço.

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    1. Aqui está calma a chuva, mas constante, leves ventos e as árvores já estão bem verdinhas, aquele verde de depois da chuva. Adorei a idéia do blog Fincando Raízes, amo árvores, amo muito, não sei se ficará na frente do Céus e Palavras, meu blog favorito teu. Obrigado amiga, sempre bom estar trocando idéias com alguém, obrigado. Carinho respeito e abraço.

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  3. Nosso amigo em comum, Dilmar, escreveu sobre o nosso clima meio nervoso, com suas variações bem acentuadas ...e gostei muito, sempre nos encontramos conosco nesse período mais chuvoso, nostálgico, Sei lá, ficamos mais introspectivos, talvez um pouco vulneráveis, mas também gosto disso. Viajo.

    "E vejo da janela de meu quarto o tempo passando e sorrindo para mim e me dizendo ao mesmo tempo, adeus. "

    Bonito isso! Mas triste, não gosto de adeus nem do tempo passando... real demais. O inverno proporciona isso, um encontro muito real e corajoso. E joga, sem pena, muitas indagações, embaralhando, embaçando os pensamentos. Mas só nos resta duas coisas: enfrentar ou enfrentar! E traçar muitos projetos para espantar alguma melancolia. Penso muito no futuro e quase nada no passado. O presente vivo, mas sou futurista! Mas pago meio caro por isso. De vez em quando me reciclo.
    Abraços!

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    1. Minha querida amiga Tais, muito me honra sempre tua visita e mais ainda tuas palavras, sou feliz por amigos assim...nostalgia, sinto isso, mais nos dias de chuva e frio, mas não acho tão mal assim, sou melancólico por natureza, embora uma parte goste de ser extrovertida, mas cada vez menos. Obrigado, destacada assim, realmente ficou bonita, poética, mas triste como bem percebeste, minha natureza, por isso gosto de poesia, fala de desgraças de forma poética, bonita, e é pura metáfora este sorriso do tempo, um adeus, será meu fim ? bem, todos teremos um dia um fim. Bom saber deste teu futurismo, lembrei da litertura rs, porque tenho vaslorizado demais o presente, mas tenho pensado no futuro, mais que antes, isto desde que cheguei nesta nova cidade, que sabes onde estou, e meu futuro não é aqui, com certeza...embora esteja tudo embaralhado, não tenho saída né amiga: enfrentar ou enfrentar. É o que estou fazendo, a minha maneira, como sei lutar, que é de forma honesta e legal. Obrigado por palavras tão sábias e necessárias ao meu crescimento, ainda mais neste momento turbulento que passo aqui em Rio Pardo. Obrigado minha amiga Tais. Carinho respeito e abraço.

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  4. Dias chuvosos, dias abençoados. Um abraço, meu amigo Jair. Tenhas uma boa noite.

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    1. Recebo teu comentário e visita como uma benção em minha vida amigo e poeta Dilmar, são sentimentos assim que me fazem respeitar cada vez mais a intenet, recebo paz. Carinho respeito e abraço.

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  5. ...a verdade meu querido Jair.
    seus posts, todos, são chuvas de encantos!

    simples assim!

    bjs com desejos de que tenhamos
    uma semana linda cheia de bançãos!

    Vivian

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    1. Obrigado minha querida amiga Vivian, são seus lindos olhos que veem isso. Carinho respeito e abraço.

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  6. Olá meu querido Parente!
    Bonito texto, terminado com uma melodia no pensamento.
    Um fim bonito, contradizendo o quáse óbvio de que o fim carrega só tristeza.
    Gosto do modo como escreve, suas descrições bem vincadas, são ricas.
    Estão a viver aí o Inverno - interessante como o apreciam e até o desejam...
    Por aqui é o inverso, o inverno é necessário, e mais por esse facto é aceite de bom grado.
    O tempo nebuloso, frio, deprime-me, ainda mais do que o chuvoso. Mas os dias pequenos, o anoitecer mais cedo, a
    ausencia do sol, características do nosso inverno, por vezes incitam-me à melancolia. Pelo meio veem umas noites muito frias geosas, mas secas, e os dias lindos, sol, céu azul, agradável para passear, mas encasacados. Também porque eu tenho uma certa tendência para esse estado de espirito a que eu chamo neura (no meu caso).
    Agora aqui é Primavera, e está quentinho, já abriu a época balnear. O céu está azul, as plantas ainda verdes, as árvores em flor, é a esperança a mostrar-se na Natureza.
    Termino enviando para si um pouco desta esperança, ela encontra-se em todos os caminhos, à nossa espera - vamos com ela. O Jair na frente , e sem desânimo!!!!
    Abraço, Dilita

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    1. Obrigado minha amiga Dilita, minha parente portuguesa com certeza...vamos com a esperança. Carinho respeito e abraço.

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  7. Olá meu querido Parente!
    Bonito texto, terminado com uma melodia no pensamento.
    Um fim bonito, contradizendo o quáse óbvio de que o fim carrega só tristeza.
    Gosto do modo como escreve, suas descrições bem vincadas, são ricas.
    Estão a viver aí o Inverno - interessante como o apreciam e até o desejam...
    Por aqui é o inverso, o inverno é necessário, e mais por esse facto é aceite de bom grado.
    O tempo nebuloso, frio, deprime-me, ainda mais do que o chuvoso. Mas os dias pequenos, o anoitecer mais cedo, a
    ausencia do sol, características do nosso inverno, por vezes incitam-me à melancolia. Pelo meio veem umas noites muito frias geosas, mas secas, e os dias lindos, sol, céu azul, agradável para passear, mas encasacados. Também porque eu tenho uma certa tendência para esse estado de espirito a que eu chamo neura (no meu caso).
    Agora aqui é Primavera, e está quentinho, já abriu a época balnear. O céu está azul, as plantas ainda verdes, as árvores em flor, é a esperança a mostrar-se na Natureza.
    Termino enviando para si um pouco desta esperança, ela encontra-se em todos os caminhos, à nossa espera - vamos com ela. O Jair na frente , e sem desânimo!!!!
    Abraço, Dilita

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  8. Estive fora passeando por SP ... voltei ... saudades daqui ... volto com calma para ver seus escritos ...

    Beijão

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    1. Eu também estava louco de saudade, mas feliz por ti, por estares viajando e trazendo novidades e notícias e vivendo o que se merece. Meu rei, meu amigo Bratz. Carinho respeito e abraço.

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  9. Soneto-acróstico
    À chuva

    Um dia chove para cada um de nós
    Mais vigorosa se precisarmos dela
    Breve se essa vida tem muitos prós
    Assim essa intempérie por nós vela.

    Nada de pânico, chuva não machuca
    Haverá que lavar os pecados apenas
    Ou sanar toda aquela mente maluca
    Daqueles cujas visões são pequenas.

    E as nuvens sempre no céu estarão
    Cheias de água para por nós chorar
    Hão de ver-nos com dó e compaixão.

    Uma nuvem é somente um patamar
    Vendo tristes homens aqui no chão
    Antes de verter água para os banhar.

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    1. "Nada de pânico, chuva não machuca
      Haverá que lavar os pecados apenas
      Ou sanar toda aquela mente maluca
      Daqueles cujas visões são pequenas." Incrível meu amigo e xará Jair, tuas palavras como luva me servem, ou melhor, servem a quem precisa lavar seus pecados, pois estou sendo vítima de uma fúria que não mereço...obrigado por este banho de chuva, com tuas sempre bem coloadas palavras.Carinho respeito e abraço.

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