Quando
o tempo conspira contra mim, me cercando de todas as
impossibilidades, fechando caminhos e mudando as pessoas, fechando
sorrisos e permitindo que toda sorte de azar esteja presente em minha
vida. A vida é este jogo de dados, com várias possibilidades, sendo
a seta para o inferno ou para solidão ou para tristeza. Não tenho
muitas escolhas, a morte talvez. Seria a morte uma solução? Ou o
amor ? Mas este vai me despedaçar outra vez. Os dias me parecem
iguais, as sensações as mesmas, a dor grita mais alto, e eu só
quero ser feliz, como todo mundo quer...mas a sina das lágrimas em
meu rosto continuam rolando, formando um rio que se jogará do alto de
um penhasco, formando a cachoeira do fim do mundo, pois
nada sobrevive a esta queda, nem os peixes...quem sabe mergulhar
profundamente num poço e ficar ao fundo, na lama, esperando o
oxigênio acabar, então ser liberto do corpo, este corpo que me
aprisiona, que cria expectativas, esperanças, amores. Quem sabe, com
o coração parando de bater, eu me sinta em paz…Posso gritar,
rolar pelo chão, maldizer Deus por manter este filho, que o teme
tanto, no limbo da vida, esta porcaria de vida. Karl Marx, tinha
razão, o proletariado não tem nada a perder, nem ganhar, eu
concluo...Seria a morte solução ? Ou o amor...
segunda-feira, 23 de abril de 2018
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O amor tem que ser a solução,meu amigo! Quando nos apegamos a alguém ou a algo,esquecemos as coisas ruins do passado e passamos a sonhar novamente.
ResponderExcluirAbraços.
Oi meu mui querido amigo Xaverico, embora a morte seja uma constante por aqui, prefiro acreditar no amor, mas não tenho muita esperança, ela esta se indo para longe de mim. Obrigado meu querido amigo Xaverico. Carinho respeito e abraço.
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