Verlaine e Rimbaud
São os dois primeiros à esquerda em uma mesa de bar em Fanton-Latour, em 1872
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Canção da Torre Mais Alta
Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.
Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.
Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.
Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.
Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.
Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.
Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas
by Arthur Rimbaud
Problema sanado lá no meu blog,
ResponderExcluirAdoro Arthur Rimbaud. Sua obra é belíssima.
Meu querido rei Bratz, meu amigo adorado, tua presença já sana qualquer sentimento que possa ter tido...Gosto demais da obra e da vida de Rimbaud, gosto de saber que ele e o poeta Verlaine protagonizaram o primeiro grande escândalo gay da história, da literatura...matéria para outro post. Obrigado amigo por teu carinho e consideração. Carinho respeito e abraço.
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