Conheço
um menino chamado Isaac que tem a idade de meu blog, nasceu no dia do
primeiro post que escrevi, 20 de maio, há 8 anos
atrás...escrevo para meu presente, quem sabe deixar um legado
ou besteirol que poderia ser descoberto num futuro, por um eu de
outro tempo...conjeturas...como diz meu amigo Vitorio Nani,
poderíamos nos tornar eternos no mundo virtual. Escrevo há
muito tempo, escritos perdidos. Mas há 8 anos escrevo aqui ,
muita coisa autoral,poemas, letras de músicas, trechos que me
apetecem; também já defini meu blog como terápico,
poético, diário (como se fosse possível um
diário na internet), enfim...escrevo o que me aflige dando um
toque dramático, poético, metafórico, e sempre
tenho sorte, um comentário faz um blogueiro feliz, uma das
coisas que li quando comecei a navegar pela blogosfera, e eu fico.
Mas não sei que rumo tomar,, mas estou mais organizado que
meu país, que virou uma quadrilha nacional oficial que comanda
ou descomanda o Brasil , comprovando que no Brasil só o
crime é organizado. Penso também em abolir os
comentário, para não ter de sofrer em ver um post só,
perdido no mundo virtual, sem um oi, mas faz parte, não se pode
ter tudo, já devo agradecer por ter um blog e expressar
o que sinto através da escrita. Sou mórbido, tenho
consciência, mas sou alegre também, trago tristezas na
alma, mas meu coração está repleto de sorrisos.
Meu blog anda entre altos e baixos, mais baixos que, mas daí a
amiga Tais me acorda, trás palavras, ela lida bem com elas,
que me fazem reagir, perceber o ser humano que sou, porque às
vezes eu escrevo e não fica muito claro o que quis dizer,
mas daí vem meu xará Jair Cordeiro Lopes e
poeticamente relê nas minhas entrelinhas o que estava sentindo
e não conseguia definir . Em 8 anos conheci tantos blogs e
blogueiros, uns mais, outros nem tanto, mas existe um respeito mútuo,
que é o que mantém a vida tranquila entre blogs e
blogueiros. Alguém tem de dar o exemplo de paz para o mundo.
Aqui aprendi a gostar de pessoas que não foram materializadas
para mim, mas o gostar, o sentimento existe, e como no mundo real,
sinto muita saudade também, mas entendo, seguimos caminhos,
nossos caminhos, por vezes se cruzam, por vezes não. Só
sei que escreverei enquanto estiver vivo, agora que já fiz 50
anos, penso estar no lucro, meus órgãos vitais já
não são os mesmos, e meu coração dá
sinal de cansaço, por amar demais e não ser amado, de
correr demais e agora estar cansado. Meu coração bate
ao ritmo do de minha mãe...e o menino Isaac cresce, está
sendo alfabetizado, gosta de jogar capoeira, uma criança que
brinca e se entrega a vida, a sua longa vida que tem pela frente.