Florbela Espanca |
Para Quê?!
Tudo é vaidade neste mundo vão ...
Tudo é tristeza, tudo é pó, é nada!
E mal desponta em nós a madrugada,
Vem logo a noite encher o coração!
Até o amor nos mente, essa canção
Que o nosso peito ri à gargalhada,
Flor que é nascida e logo desfolhada,
Pétalas que se pisam pelo chão! ...
Beijos de amor! Pra quê?! ... Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realidades,
Que nos deixam a alma como morta!
Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta! ...
by Florbela Espanca
Tudo é tristeza, tudo é pó, é nada!
E mal desponta em nós a madrugada,
Vem logo a noite encher o coração!
Até o amor nos mente, essa canção
Que o nosso peito ri à gargalhada,
Flor que é nascida e logo desfolhada,
Pétalas que se pisam pelo chão! ...
Beijos de amor! Pra quê?! ... Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realidades,
Que nos deixam a alma como morta!
Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta! ...
by Florbela Espanca
in "Livro de Mágoas"
Meu amigo, a poesia de Florbela é dolorida sim, mas tão verdadeira nesse mundo hostil que chega a ficar linda. Muito desse mundinho em que vivemos é de mentirinha, mas é o mundo que todos nós, os humanos, construímos. Tem coisas boas, lindas? Sim, mas não invalida a outra parte obscura, e essa, só andando de perneira (proteção para as cobras).
ResponderExcluirGrande abraço, amigo Jair, uma boa semana!
Queridfa amiga Tais, amei a perneira rsss...sinto tudo isso meio assim, fico desiludido, decepcionado, mas é nosso mundo, o mundo que estamos construindo (ou destruindo como a Amazonia). Sigamos em paz por aí, não esquecendo da perneira. Quando li este poema o entendi tão bem e entendi o porque da citaçao dele no posta anterior. Pra que tristeza, se posso guarda-lá no blog, pra que solidão se tenho uma amiga, assim, tao Tais Luso. Obrigado. Carinho respeito e abraço.
ExcluirMuito bonito. Ela sabia bem o que escrevia.
ResponderExcluirAbraço
😉
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Carissimo Rui, sabes bem de tua conterrânea, a maravilhosa Florbela.Tenho esta alma dolorida, triste, sem amor, sem paixão e me econtro em muitos poemas de Florbela, mas dou risada também, mesmo às vezes cjhorando, não deixo de rir. Sim, ela sabia o que escrevia, e passando o tempo, seus excritos me encontram, assim, neste blog, que continui a construior. Obrigado meu amigo pela visita. Carinho respeito e abraço.
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