domingo, 23 de janeiro de 2011

CARMENS 1







As Carmens de minha vida, sempre as tive, tudo começou com Carmen 1...voltava para
casa após férias na capital, na rodoviária recebo a proposta de um casal para fazer a viagem de carro e pagá-los, aceito e outra menina aceita também, era Carmen...acho que começou ali, não foram muitas Carmens, graças a Deus, tenho Carmem 3...As ruas desta cidade, nestes dias ecoam no meu cérebro, atirando-me na ciranda das memórias afetivas, acho que o nada a fazer das férias podem nos levar a isso; humm! tenho de falar para neu psiquiatra, este novo estado de consciência, será um novo efeito colateral dos remédios ? Eu e Carmen na madrugada, meio bêbados, vagando e gargalhando...o riso, este sempre foi um elo com os amigos, ou canditos a...bem, eu e Carmen sempre rimos muito, uma vez ela me disse que éramos amigos nesta nesta vivência terrena, mas no mundo espiritual nós deveríamos pertencer a mesma família, achei uma bela explicação para nossa amizade, feita de risos, respeito e companheirismo. Carmen me apresentou Jung, entre tantas outras coisas. Amizade tem sempre um interesse, no meu caso meu é interesse no que o outro pode me oferecer de comida para meu cérebro, então também posso compartilhar de minha comida... Mas o inexplicável mesmo são os sentimentos que envolve, o gostar daquele ser que chamas teu amigo, acho que é a melhor parte. Acredito que o amor, ou o estado amoroso nos deixa no limite entre consciência e inconsciência, uma zona muito instável, mas acho a mais delirante e interessante. É sempre bom amar. É sempre bom rir.

Divido minha cabeceira com dois livros de Lya Luft, um de poemas e um ensaio, ambos deliciosos, a poesia técnica e sensível e o ensaio revelador, instigante, falando de situações da vida de uma forma viva, dinãmica, inteligente e normal, coisas que até se sabe, mas acho tão maravilhoso quando descubro que já sabia mas que não tinha vista daquele ângulo, ás vezes pode ser revelador...

Bom, já declarei num post passado o quanto eu gosto de Ronaldinho Gaúcho, o jogador de futebol, chegando a fazê-lo candidato a na falta de Pelé (vida longa ao Rei), pois, pensando melhor depois que ele não veio jogar aqui no Sul, acho que ele até queria vir, mas no Rio as chances dele ser candidato a Rei são maiores, bem, continuo amando ele e sempre aguardando o retorno de seu futebol arte e alegre que encanta...

Árvores, para sempre árvores...