quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CALCANHAR DE AQUILES








Vênus em Marte
Lua em Leão
Orgulho de ser quem sou,
Sem tiranias,
Sem vaidade de mim.
Apenas emoções e bens d'alma.
Touro e escorpião,
Sem ressentimentos
Águia voando alto
Fênix ressurgindo
Vivendo intensamente sentimentos,
Sem medo de perdas e desconfianças
A vida de transformações
E renascimentos
Cada dia morrendo um pouco
E renascendo de novo.
Energia interminável e visceral.
Mediação de conflitos.
Urano próximo a Mercúrio.
O caminho do meio
Idéias avançadas,
Grupos inconvencionais
Trabalhos e relacionamentos
e plutão
e transformações
e mortes
e renascimentos.
Fases e estagnações
e mudanças
e saúde
e plutão de novo
e ao fim o legado do trabalho.
Saturno em Câncer.
Calcanhar de Aquiles.
Inseguro e inadequado,
Muros na família,
Primeiros anos de vida,
Emoções.
Câncer familiaridade ou não,
Em casa
Ou não.
Tempo, Saturno,
Realização e evolução.
Segurança emocional conquistada.
Cuidar e vender muros
e barreiras emocionais.
Saturno e o signo de Escorpião,
Emocionalmente,
pertencendo a alguém.

by  P.S. KURTZ



ps. "A AMIZADE É U AMOR QUE NUNCA MORRE.".
meu anjo e poeta MÁRIO QUINTANA

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

VENTOS E POEMAS





“Não é preciso ser um quarto,

para ser mal assombrado

Não é preciso ser uma casa:

a mente tem corredores que superam

Qualquer lugar concreto. “

Emily Dickinson



Bons ventos ? Não sei. É apenas a vida se mostrando dura, cruel e bela. Gosto de chamar cotidiano...como acordar cada dia, cada esquina ou curva, cada lago ou rua, brotam sinais que nem sempre entendo. Caminhando perdido neste labirinto . Globo da morte dentro de mim. Posso ouvir meus passos descendo a escadaria que leva ao sotão. Desço, e meus passos ecoam em meu cérebro, e como um Ivo Bender, vou tomar chá com ervas do campo com Emily.

A vida, como dizia, faz suas voltas e nos derruba, fechamos os olhos querendo não ver o óbvio e criamos fobias, ódios, rancores desnecessários, desafetos desnecessários, geralmente para quem nem sabe que existimos – Freud explíca, diria Zé Ramalho em uma canção antiga.

Bons ventos ? Ainda não sei, porque posso sentir o sangue que corre pelas ruas da Síria; porque posso ouvir os gritos de dor das famílias órfãos de São Paulo; posso sentir a fome dos meninos esqueléticos dentro da áfrica negra...realmente não sei que ventos são.

- Um vento forte vindo do norte adentrou minha casa pela janela e derramou poemas ao chão... ( desta vez tomarei como sinal, deixarei minha boa intuição fluir e assim me reinventar a cada cada respiração, a cada batimento cardíaco ).