segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SÓZINHO NA MADRUGADA II


Entre o vidro
Teus olhos
Separados dos meus.
Perto.
Distante.
Agora sei dos poemas perdidos:

Joguei-os ao vento
Para te encontrar...
Joguei-os ao mar
Dentro de garrafas.

(salve-me...salve-me...)

Mas não sabes dos barcos,
E dos meus segredos
Dentro de vidros.

Tua vida. Minha vida.

(distantes...distantes...)

by Jair Machado Rodrigues

8 comentários:

  1. Querido Jair: mis disculpas por no haber podido pasar a comentar antes, he estado de viaje, sin una conexiòn fija, un podo descolegado de la red.
    Siempre muy poèticas tus entradas, ahora se escuchan las olas del mar que acarrean botellas con un solo mensaje, con algo que tiene unidas las personas, aùn a lo lejos.
    un abrazo y hasta pronto
    Blas

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  2. Querido Jair, Jair, no estoy segura de haber comprendido completamente tu bellísimo poema, pero creo que dentro de la botella hay mucha melancolía y sobre todo, separación y distancia, no siempre física, pero sí sentimental y emocional...
    Me ha gusado mucho. Es bello y triste... O no, es triste y bello...¿es lo mismo?
    Un gran abrazo, querido amigo! Te envío una botella; ábrela: dentro hay una sonrisa :-D

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  3. Caro Blas como é bom tê-lo aqui, és sempre bem vindo, quanto a comentar, às vezes não é possível, mas o bom é não esquecer. Pois é, começou a me vir poemas, parece que tou um pouco limitado, a prosa me dá mais liberdade. Gosto dessa visão das garrafas levarem mensagens, além mar, e de uma forma ou outra chega nas pessoas, ou a quem tem que chegar...aùn a los lejos. Grande abraço caro amigo.

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  4. Minha querida Mercedes, Mercedes, nem eu tenho certeza (lembra; são poemas da madrugada, então, embora tenha tentado trabalhar nele, eu posso não ter acordado rsrsrsrs). A coisa fica muito no emocional mesmo, no imaginário, já que não tenho para quem, ou quem me minspirar, essa coisa de musa que os poetas têm, acho que gostaria de uma forma mais unversal, sem essa coisa'romântica'. Não sei como fazer isso. É que é tão distante de mim essa possibilidade de mais alguém em minha vida, porque parece que todo mundo já se achou, e eu sobrei, mas tudo bem. Melancolia, este é meu nome, enquanto poéta. Valeu querida amiga, tuas palavras sempre, sempre me inspiram e trazem uma possibilidade que não havia pensado, mas que estava ali, escrita por mim, isso é muito bom. Confesso, adorei achar esta foto no Google, e agora que tem uma com sorrisos para mim, vou aproveitar. Um imenso abraço de além mar, amiga.

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  5. Estás com pressa?? Nem deu tempo de chegar aqui e já tem outro post...
    Jair, me desculpa a demora em vir aqui... meu tempo anda apertado... mas enfim... cheguei...
    Gostei do teu poema... Uma vez, uma vez apenas, joguei uma garrafa ao mar... lembrei disso agora!
    Lembrei também de um filme lindo, onde eram colocados mensagens dentro de garrafas...
    E aqui vamos nós... com nosso amor engarrafado...

    "‎o voo dos teus olhos
    buscam a margem distante.
    No vai e vem das águas,
    ondas de um pensar,
    onde o sonho se salga
    misturado ao pranto"...

    Jair um grande abraço e um beijo azul!
    Tudo de bom pra ti! Ro

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  6. oh,Jair! qué bello poema!!!!

    grande, poeta!


    besos*

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  7. Minha doce poeta, que doce poema, quer dizer, um pouquinho salgado como o pranto...pois é minha querida, às vezes tenhopressa. não sei parea que, as cooisas continuam sendo o que são,nos seus tempos, não importa se eu correr ou não, mas é minha forma de desopilar, colocar pra fora mesmo, não só de mim, mas coloca-lo no blog, onde pposso voltar amanhã e reler e rever e entender ou não, enfim...Rosana, gostei mesmo desssa fotto da garrafa, eu nunca joguei uma ao mar, mas acho uma imagem rica, cheia de possibilidades ou não, pois a garrafa pode não ser encontrada. Mas é uma imagem poética linda. Lembro de um filme também, embora não o tenha visto, cheguei a ler sobre um. Minha poetinha azul, de qualquer forma, te ter aqui ´pe tudo que preciso, obrigado sempre, pelo carinho e anizade. Bem, o próximo post é o desbafo de uma pequena desilusão, supostamente amorosa. Valeu minha amiga, guardei teu beijo azul e te mando um imenso abraço.

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  8. Rayuela, muito agradecido por teu gentil e amável comentário... Sabe quado falamos de Borges, aquele texto que postei vai muito mais além sobre mim, o que produzo e publico, não tenhocomo fugir de mim, das minhas impressão, o que sinto, como sou afetado e como devolvo isso. Estou longe muito longe (sem me menosprezar) de ser um poeta, não como tu, ou a Rosana, mas tento mascarar, criar uma imagem, para que quando eu devolva estes turbilhões que castigam dentro da alma, saia um tanto poético, ou de uma forma que se não fala de coisas agradáveis, seja escrito e visto como algo que tenha um pouco mais que só palavras reunidas. Tento ficcionar meus sentimentos, mesmo quando resulta em poseia. É meio louco, mas vou me encontrando assim. E pode ter certeza, tem influência tua, talvez eu busque miha fórmula, e me torne um mago das palavras um dia. Um imenso abraço minha amiga.

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